Capitulo 30 - Primeiro encontro?

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*Ariana.

Foi um martirio.

Aturar Serafina por uma hora, com seu nhe nhenhém enfadonho, e seus olhares cheio de segundas intenções para Andrês, esgotou todas as gramas de paciência e alto controle do meu ser.

Quando subimos ao quarto me joguei na cama exausta.

- Nossa como essa mulher é chata. Reclamei.

- Você não gosta mesmo dela. Né? Falou Andrês fechando a porta.

- Não mesmo. Respondi com raiva.

- Tudo isso é ciumes de mim? Perguntou ele se sentando na cama ao meu lado.

- Você não tá se achando muito não? Não é por isso.
Ele levantou as sombrancelhas com descredito.
- Tá bom. Não é só por isso. Não sei, tem algo nela que não me agrada. Como se... Se meu sexto sentido me alertasse sobre ela. Sinto que hã algo podre naquela mulher.

- Que exagero Ana. Disse Andrês acariciando meu cabelo.

- Exagero nada. Respondi teimosa.

- Deixa ela para lá. Vamos aproveitar nossa estadia, sem tenebris. Disse ele deitando do meu lado e aproximando seu rosto do meu até nossos lábios se tocarem num doce e vagaroso beijo.
Ele passou um braço em minha cintura e me puxou para mais perto. Subi minha mão pelo seu rosto até chegar em seus cabelos. Ele aprofundou o beijo com mais força agora. Girou e ficou sobre mim. Beijou delicadamente os nós dos meus dedos um a um. E foi subindo numa trilha de beijinhos pelo braço que me fizeram rir.
Sei que é sem noção rir quando alguém está te beijando, mas tinha muita cócega.

- Que foi? Perguntou Andrês, estranhando minha reação.

- Desculpa, é que eu tenho muita cócega.

- Beijinhos no braço te dão cocegas? Afirmei com a cabeça
- Então imagina se eu te fizesse cócegas de verdade. Disse ele mechendo os dedos ameaçadoramente.

- Você não se atreveria. Disse incrédula.

- Ah, eu acho que me atreveria.

- Não, Andrês. Por favor. Implorei tentando segurar suas mãos

Mas ele não se intimidou. Eu me cortorcia de rir, numa gargalhada desenfreada, lágrimas saiam dos meus olhos devido ao riso. Eu estava vermelha.

- Para Andrês! Gritei entre risos
- Eu vou morrer. Dramatizei.

- Só se você prometer me dar um beijo e sair em um encontro comigo.

- Eu prometo. Ele parou e eu respirei longamente para recuperar o fôlego. Ele estava sentado em minhas pernas.

- Sai Andrês. Você é pesado. Reclamei tentando empurra-lo. Ele resistiu.

- Não sem o meu beijo prometido. Disse ele se aproximando.

- Ok. Disse fingindo enfado e o puxei pela gola da camisa para um beijo rápido, mas ele resolveu me dar outro e outro. Ele estava beijando meu pescoço, com uma mão em meus cabelos e a outra pousada suavemente sobre minha coxa. Quando me dei conta de uma coisa. - " Nós estavamos nos beijando, em uma cama". Abri a boca para interromper mas ele me calou com um beijo.

Tum, tum, tum. Alguém bateu na porta.

- Tem gente batendo. Falei afastando o rosto.

- Ah, deixa bater. Disse Andrês tentando voltar ao beijo. Tapei sua boca com minha mão.

- Pode ser o senhor Papus. Se a gente não atender, ele vai ficar muito zangado. Argumentei.

- Ok. Você venceu. Disse ele levantando.

A filha da rainha - contos dos medium fairy. (Em Revisão) Onde as histórias ganham vida. Descobre agora