A filha da rainha - contos dos medium fairy. (Em Revisão)

Capitulo 3 - O que houve com ele

*Andrês

Quando eu ouvi aquele nome odioso, eu mal pude crer. Será que eu estava sonhando? Não, aquilo não era um sonho. Aquela megera estava ali na minha frente. Parece que o destino estava brincando comigo. Ela me humilhou, me fez sofrer tanto ao ponto de eu e minha mãe, termos que mudar de cidade, porque o meu coração despedaçado pela menina que eu amava, não podia conceber a idéia de respirar o mesmo ar que ela depois do que ela me fez. Eu queria recomeçar e esquecer dela em um lugar novo.

Ah, como eu fui ingênuo confiando nela.

Ela com certeza, também lembrou do meu nome, a julgar pela expressão que ela fez quando a professora me chamou. E como ela me olhou quando seu nome foi apresentado.

Ah, com certeza ela estava mais linda ainda, mas também devia ser só beleza exterior, ela não podia ter nada de bom por dentro sendo a menina fútil que eu conheci. Ela foi o meu primeiro amor e minha maior decepção. Por causa dela eu jurei mudar e me tornar um homem que mulher nenhuma desprezaria. Fiz de tudo para mudar. Iniciei um tratamento contra a acne, me dediquei na academia, fiz aula de teatro para vencer a timidez, consultei um psicólogo para acabar com a minha falta de confiança e derrotar o trauma que aquela escola me deixou e cresci. Mas isso foi por conta da mãe natureza (Fyri como nosso povo a chama). Ela sempre me ajudava.
Além disso, como eu já tinha feito 16 anos a alguns meses, meus poderes começaram a se manifestar e eu abandonara os óculos também, já que eu era um médium fairy (meio fada)

Eu comecei a treinar com meu tutor, Linus um médium fairy já adulto. Todo mestiço de fae, reconhecido pelos pais fae, aos 16 anos conhecem um tutor mestiço que os ensina a lidar com os seus poderes recém despertos (os poderes dos fae são ligados aos elementos da natureza como o vento, o fogo, a água e a terra com algumas variações destes como falar com animais que habitavam seus elementos, como por exemplo um fae usuário da água podia falar com os animais aquáticos). Os fairy de sangue puro, porém, já nasciam com seus poderes e iam os desenvolvendo mais e mais ao longo da vida. Por isso, eram mais poderosos que nós, os mestiços.

Meu pai era um fae do alto escalão, seu nome era Dracon, por isso minha mãe sabia tanto da rainha e sua filha mestiça perdida. Coisa que a maioria dos faes não sabia. Na verdade eles nem sabiam que ela teve uma filha. Somente faes da família real ou da confiança da rainha, como meu pai, tinham conhecimento deste fato. Assim, meu pai contou também a profecia que uma feiticeira clarividente fez ao meu respeito. A qual dizia que eu seria um fae poderoso e guardião da princesa. Eu, porém, nunca conheci meu pai pessoalmente. Talvez, eu possa conhecê-lo, quando for autorizado a visitar Aurór, o mundo dos fairy.

Mas com certeza essa garota não pode ser filha da rainha Branca, que meu tutor diz ser tão boa. Ela não pode ter uma filha assim. Ela esta mais pra filha de uma bruxa. Onde eu estava com a cabeça quando pensei que ela poderia ser a princesa?

Bem com certeza ela é uma medium fairy, posso ver pela sua aura.

Eu sempre pude ler auras é um talento natural das crianças mestiças, tais como alguns podiam ter premonições, pressentimentos, afinidade com plantas etc.

A aura dela brilhava mais que nunca. Ela deve estar perto de despertar seus poderes. Mas, seja lá quem for sua mãe, não pode ser a rainha.

Continuei a olha-la, imaginando o que eu devia fazer com ela.

Agora eu tenho muitas pessoas para me apoiar, além disso, eu tinha poderes despertos.

Eu era um usuário do vento e podia me comunicar com animais que navegam por esse elemento, tal como os pássaros e os insetos voadores.

Ela me olhou rapidamente e desviou o olhar. "Foi um olhar de temor que eu vi ali? Minha cara Ariana, não se preocupe, eu não vou fazer nada agora, só espere, pois é como diz o ditado: vingança é um prato que se come frio. E eu quero saboreá-lo lentamente!"