Capítulo 7*

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Olá anjos...

Queria só comentar sobre quem estiver me adicionando no face e quiser entrar no grupo do livro me dá um "oi" por mensagem que aí eu sei que são meninas querendo entrar no grupo. 

E eu também queria avisar que eu estou esperando o meu óculos chegar para continuar a escrever o segundo livro da Série Explosiva. Se eu ficar muito tempo olhando a tela do computador me dar uma dor na vista e na cabeça que é uma merda. Então com mais um pouquinho de paciência eu consigo me dedicar melhor no livro. 

Obrigada anjos. 

GABRIEL

Cheguei em casa e encontrei minha mãe na sala grande, olhando para o quadro onde fica a imagem da nossa família: meu pai, ela e eu, quando só tinha seis anos. Quando me aproximo, vejo as lágrimas escorrendo por suas bochechas em cascatas e um pequeno soluço veio dela. Isso assusta a merda fora de mim e eu corro para abraça-la, sem saber o porquê desse choro. Assim que olho para o quadro, percebo que deve ser saudades do meu pai. Quando ele faleceu, ela não chorou na nossa frente. Ela ficou abatida e triste, mas nunca chorou, o que na época me preocupou muito. Apesar disso, sei que sente saudades dele... Eles eram tão próximos e se amavam tanto! Deve ser difícil perder seu marido de tantos anos.

– O que aconteceu, mamãe? Você está chorando.

– Oh, querido, estou me sentindo tão culpada por ter permitido que seu pai me influenciasse a deixar Célia partir naquela noite. Sinto-me tão mal por saber da injustiça que cometemos.

– Shhh... Mamãe, isso já aconteceu e você não tem culpa, nos deixamos levar pela imagem que papai nos mostrou. Eu, sim, fui um fraco por não dar a chance de Célia se defender.

– Eu senti tanta raiva do seu pai quando ele contou a verdade. Foi a primeira vez que senti ódio dele. Ele me traiu e tirou o meu direito de ser avó de Camila, como também tirou o seu direito de ser o pai dela, sem nem pensar que estaria afetando todos nós.

Ela engole o choro, enxugando suas lagrimas com o lenço que lhe ofereço. Quando ela me olha, tem tristeza e pesar no olhar e fico parado, estático com o que ela fala:

– Hoje ela esteve aqui, querido. Eu a encontrei encarando esse quadro e, quando me aproximei, tentei conversar com ela e pedir desculpas.

Fico tenso com essa revelação e com medo de Camila ter sido desrespeitosa e ofendido minha mãe. Eu não acredito que ela faria isso, mas ela tem tanta raiva da nossa família que me apavoro só de pensar no que ela deve ter falado.

– Ela foi desrespeitosa com a senhora? Falou algo que a ofendeu ,mamãe? Se ela fez isso, farei...

– Ela não me culpou, Gabriel. Ela disse que não tem do que me perdoar.

Paro com a admissão que minha mãe fez. Camila não a desrespeitou e a perdoou, quer dizer, disse que não tem o que perdoar. Não sei como reagir a isso, não sei se é bom ou ruim. Pergunto meio inseguro sobre o que elas falaram, quando minha mãe começa a contar tudo.

– A encontrei olhando para o quadro e, quando falei com ela, ela me ouviu sem falar nada... Quando eu disse que me sentia responsável por permitir que Célia fosse embora só com a roupa do corpo, sem a ouvir primeiro, ela me disse que não era culpa minha, porque eu era só uma mulher protegendo seu filho e esposa de um homem controlador e dominador. Tentei explicar que você também não teve culpa, que você também era submisso às ordens de seu pai.

Fico tenso nessa hora. Duvido muito que Camila tenha ouvido ou aceitado me perdoar, e não a culpo. Eu não corri atrás de Célia para ouvi-la, não a protegi como jurei que faria.

Mentira ExplosivaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora