𝑮𝒓𝒂𝒏𝒅𝒆 𝑬𝒓𝒓𝒐

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LAURA

Sentada agora nessa cama percebo a burrada que cometi, achei que poderia ser feliz nessa merda de vida, acreditei que sendo boazinha iria ser recompensada, foi isso que pensei quando vi eles, meus anjos, meus bebês.

Quando segui Dimitri, não imaginava o que me esperava.

Horas antes...

— Onde estamos indo? - perguntei dentro do carro.

Estávamos a horas seguindo só Deus sabe para onde.

— Não se preocupe, meu amor... - olhou para mim - Vou te levar até eles.

Meu coração se aqueceu um pouco.

— Ele deve está furioso... - falei baixo.

— Ele não vai chegar perto de você. - afirma com convicção.

A forma que ele falou me deu medo, uma sensação estranha e um arrepio subiu minha espinha.

Vejo que estamos entrando em uma floresta.

Olho envolta e tudo que vejo são árvores e mais árvores, uma imensidão delas.

Ele para o carro em frente a uma casa pequena, saí e faço o mesmo.

— Então? Estamos fazendo o quê aqui? - pergunto em meio a um suspiro frustrado.

— Vamos, entrar! - diz sem olhar para mim.

Estou ficando cansada desses joguinhos.

Entramos na casa e pelo estado da para perceber que faz tempo que ninguém vem aqui, tem poeira e teias de aranha por todo lado, não ficaria surpresa se tivesse ratos também.

Credo...

— Vamos esperar ela aqui. - ele fala e se senta.

Claro que se sente em casa.

— Ela vai trazer meus filhos para esse lugar? - pergunto assustada - Você pode me explicar como sabia disso?

Então de repente algo vem a minha cabeça.

— Você... você sabia? - pergunto em choque.

— O quê?

— PARA DE FINGIR! Já chega! - falo com raiva.

Me arrependo no segundo seguinte quando sinto sua mão vir de encontro ao meu rosto.

Coloco a mão no rosto sem acreditar.

Estava tão desesperada em achar meus filhos, que não pensei que era com Dimitri que estava lidando, o mesmo que faz atrocidades horríveis com minha amiga, um monstro.

— Nunca mais grite comigo! - ele diz calmamente.

Não falo nada e isso parece irritar ainda mais ele.

— Falei que ia te ajudar... mas tudo tem um preço. - diz com um sorriso malicioso no rosto.

Engulo em seco.

— Como assim?

— Eu quero você! - diz passando a língua nos lábios.

Aquilo me causa nojo, passei a merda do meu casamento inteiro sendo estuprada por um Greco, não vou ser usada por esse aqui também.

— Não vou me deitar com você. - digo firmemente.

— Por quê? Você se deita com meu irmão...

— Ele é meu marido! E não, não me deito com ele, ele me estupra, tem uma grande diferença. - digo com certa tristeza na voz.

𝐀 𝐌𝐀́𝐅𝐈𝐀Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum