𝑬 𝑨𝒈𝒐𝒓𝒂?

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LAURA

3 meses depois...

Esses dias estão sendo tranquilos, por incrível que pareça, Vitor tem me tratado com carinho, pelo menos em quatro paredes.

Estou agora deitada e ele está fazendo carinho na minha barriga por cima da camisola.

— Está crescendo. - diz com um sorriso.

— Sim, está. - digo olhando para ele - Vitor?

— Hum?

— E se for menina? - digo preocupada - Não quero que tirem minha filha de mim.

— Não pensa nisso agora. - diz se levantando.

— Tenho que pensar. - me sento na cama - Estou com quatro meses já.

— Não quero brigar, Laura! - diz bravo.

Ele segue para o banheiro.

Me levanto e fico na varanda, não vou deixar machucarem essa criança.

Vou falar com Gustavo, está decidido.

Vejo ele sair do banheiro de toalha.

— Já falei para não ficar assim na varanda. - diz com raiva.

— Não sei para quê tanta preocupação, eles nem olham mesmo. - digo entrando no banheiro.

— Queria que eles olhassem? - pergunta fechando os punhos.

Vitor está apenas com uma toalha na cintura, está molhado e com algumas gotas de água caindo pelo seu corpo, por que sinto essa formigação no meio das pernas?

Passo a língua nos lábios.

— Estou falando com você. - diz chegando perto.

— Preciso de você dentro de mim! - digo.

— O quê? - pergunta com confusão.

Até eu estou surpresa.

Não digo nada e puxo ele até mim, começo a beijar sua boca com vontade e desejo, ele demora a reagir mais logo corresponde, segura minha cintura com precisão me colocando mais perto do seu corpo.

Ele sobe um pouco minha camisola e fica passando os dedos na minha bunda e uma vez ou outra aperta, ele não para o beijo e isso está me deixando ensopada.

De repente ele para o beijo.

— Não podemos... - fala ofegante - O bebê...

— É só fazer com calma. - afirmo.

— Não Laura. - diz saindo do banheiro.

Tiro a camisola e vou tomar um banho gelado, preciso apagar esse fogo.

Assim que termino, saio nua do banheiro mesmo.

Vejo Vitor fumando sentado na cama, ele olha para mim e nega com a cabeça.

— Não tenta provocar, Laura. - diz sério.

— Não estou fazendo nada. - afirmo com um sorriso.

— Vem aqui! - ordena.

Vou até ele.

Assim que chego perto ele apaga o cigarro e joga em um cinzeiro, segura minha cintura e admira meu corpo, ganhei mais curvas por causa da gravidez.

Ele passa a mão nos meus seios e vai descendo para minha intimidade, ele passa os dedos e sorrir.

— Está molhada... safada.

𝐀 𝐌𝐀́𝐅𝐈𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora