Capítulo 22

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LOLA LOVARE- PARTE 2

Corro o mais rápido que consigo em direção a escada, mas nesse momento sinto meu tornozelo sendo puxado. Minhas costas batem no chão, o impacto violento me faz perde o ar. A figura esta parada bem na minha frente, ele é apavorante. A toca cobre metade da sua face, deixando apenas um deslumbre de seu sorriso

Minha cabeça está girando, nesse momento um grito sai da minha garganta. ele está pisando com força no meu pulso, me fazendo solta a faca, a minha única chance de me defender.

--- você ia usar isso em mim? --- ele solta uma risada que ecoa pela sala ---- que menina má ---- ele debocha. ---- terei que te punir ---- ele sobe em cima do meu corpo, me fazendo perder o ar. Me debato tentando escapar. Mas nesse momento ele tira uma adaga e coloca no meu pescoço, consigo sentir o objeto rasgando a minha pele ---- é melhor você não se mexer. A não ser que queira terminar sem a cabeça ---- ele solta outra risada extremamente assustadora

---- o que você quer? ---- minha voz sai baixa e apavorada

Ele entorta o pescoço para o lado, o deixando mais sombrio ---- eu só quero brincar

---- brinca do que? ---- pergunto com medo da resposta

---- pique esconde --- ele sorri, revelando seus dentes extremamente brancos --- é fácil. Você se esconde eu procuro, se eu te encontro ---- ele aperta adaga com mais força, sinto o sangue escorrendo---- eu arranco seu pescoço ---- ele se levanta, me libertando ---- você tem cinco minuto para se esconder. É melhor correr

Me levanto, e subo as escadas correndo o mais rápido que meu coração é capaz de suporta. Puta que pariu, estou tremendo, atravesso a porta do meu quarto a trancando imediatamente, Olho para os lados a procura de algo para ajudar a bloqueá-la. Arrasto um cômoda pesada, agora eu quero ver, ele consegui entra. . A maçaneta começa a se mexer, caminho para trás totalmente apavorada. Como posso sair dessa situação? corro até as janelas, mas elas não abrem. Puta que pariu, quem foi a mente brilhante que invento um sistema de segurança que tranca tudo, quando acaba a luz. A porta é chutada com violência, uma faca a atravessa várias vezes. O pavor toma conta do meu corpo. Então é assim que vou morrer?

---- meu celular? ---- falo comigo mesma. Bato a mão nos meus bolsos, mas percebo que o deixei cair. ---- mas que droga

---- está procurando por isso? ---- escuto a musiquinha que identifica quando alguém está ligando. Ele pegou o meu celular!!

---- me deixa em paz ---- eu grito em meio ao choro. Sento-me no chão abraçando minhas pernas.

----- Por que está chorando? ---- ele pergunta com a voz calma ---- você não é a vítima dessa história --- ele chuta a porta, me fazendo me encolher mais

Enxugo meus olhos. Como assim não sou a vítima? Foi ele que entro na minha casa e está me ameaçando..

---- vai embora por favor ---- eu imploro com a toda minha força

---- se é isso você quer ---- escuro os passos de alguém descendo as escadas. Fico confusa, como assim? Foi fácil demais. Me levanto com cautela e caminho até a porta, que está cheio de marcas das várias facadas que ele depositou ali. Apuro meus ouvidos, mas não escuto nada, a casa está extremamente silenciosa. Então é isso, acabou? Ele só queria me assustar

---- eu disse para não se meter comigo? ---- uma voz atras de mim, minha pressão chega cair ao ver uma figura sair de debaixo da cama. Aquilo estava aqui o tempo todo? Empurro a cômoda para escapar. Abro a porta e do de cara com a outra figura. Mas que porra, são dois?

---- está com medo de mim ---- aquela voz.... viro de costa para confirma

---- mel? ---ela está com um moletom preto também, mas diferente do outro seu rosto está a mostra, ela quer que eu olhe para a sua face

---- surpresa vadia ---- ela corre na minha direção, e enfia uma faca em meus tórax. A dor é angustiante --- achou que poderia me derrubar? ---- mel tira faca e enfia outra vez. A figura atras de mim, me segurada enquanto ela me esfaqueia uma, duas, três vezes. Meu sangue começa a esguichar. Olho nos seus olhos verdes, tento falar algo, mas o sangue que sai da minha boca atrapalha. Meu corpo fica mole, mas ela não para de enfia sua faca em meu peito. na minha frente esta um mostro sem alma.

MEL TORRES

MEL TORRES

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  A respingo de sangue em meu rosto, mas não me sinto apavorada, me sinto livre. Pela primeira em dias estou viva. O corpo de Lola está jogado no chão, mas não tenho piedade nenhuma, minha consciência está livre. Com tudo o que vi em seu notebook, ela mereceu, ainda fui muito boazinha e lhe dei uma morte rápida. Kai me encara com uma expressão neutra.

---- quem é o próximo? ---- pergunto sorrindo

---- bom primeiro, vamos sair daqui --- ele fala indicando com a cabeça a escada. Tomamos todos os tipos de precaução para não sermos pegos. Escolhemos o dia que sabíamos que o pai da Lola iria demora para retorna para casa. Não tocamos em nada, e usamos luvas o tempo todo, fora que cobrimos nossas faces e alugamos um carro, com a identidade falsa, apenas para cometer os crimes. Se tudo dê certo, amanhã cedo vamos estar na estrada bem longe.

  Cubro meu rosto novamente, eu queria que Lola soubesse quem estava a matando, e apenas por isso o descobri. Saímos da casa e corremos até a rua de trás, onde kai estacionou o carro. Minha adrenalina está insana. Entro pela porta do passageiro e kai assume o volante, acelerando.

---- como será que Lupita e Chris estão se saindo? ---- os dois ficarão encarregados de cuida dos gêmeos Livitan

---- não se preocupe, em breve teremos notícias. Agora partiu encontrinho com o sogro

Louco Por Você +18 Onde histórias criam vida. Descubra agora