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Minutos depois Fernando saiu do banheiro e vestiu uma roupa que ele tinha pegado no closet do seu quarto. Ele foi até a janela e a fechou porque iria cair uma grande tempestade.
Lucero entrou no quarto e fechou a porta, e foi até o marido e o abraçou por trás.

— não fica assim, eu não falei por mal! — ela disse com os olhos fechados.

— não falou por mal, mas magoou meu coração. — diz Fernando.

— eu também sinto sua falta, todos os dias eu pensava em você. — ela disse manhosa.

— você disse que não sentia. — ele suspirou fundo.

— não fica com raiva de mim, eu te amo. — diz Lucero manhosa — você me ama?

Fernando virou de frente para ela e segurou seu rosto.

— é claro que eu te amo, não tem como ficar com raiva de você. — deu um selinho nela — eu só não quero que diga mas isso.

— me desculpa! — ela diz abraçando o marido — é que as vezes você é muito chato.

— eu sou chato? Dúvido! — ele brincou.

— é sim! Muito chato. — lucero fez biquinho.

— um chato que você ama. — Fernando disse a beijando com vontade.

Um beijo cheio de amor e saudades cheios de segundas intenções. Lucero logo entendeu as intenções de Fernando com ela, e logo cessou o beijo.

— vamos parar aqui antes que isso venha virar outra coisa. — ela tentou se afastar, mas Fernando não permitiu.

— não estamos fazendo nada apenas beijando. — Fernando diz beijando o pescoço dela — só estou com saudades dos seus beijos.

— um beijo com segundas intenções. — diz Lucero — amor tenho que conversar com você um negócio.

— algo grave? — Fernando perguntou preocupado.

— claro que não! É um assunto delicado. — disse Lucero se afastando e sentou na cama.

— e o que seria? Eu não sei nem o que é, e já estou preocupado. — Fernando franziu a testa.

— é que de uns dias pra cá eu venho sentindo alguns enjôos, tontura e dor de cabeça — Lucero fez uma pausa — e isso só pode ter uma possibilidade de...

— de você está grávida? — ele sorriu interrompendo ela.

— talvez sim. Não esqueça que nós já fizemos amor sem preservativo a um mês atrás. — diz Lucero.

— e daí princesa qual seria o problema de ter um bebê? — Fernando sorriu — eu não iria achar ruim de ter um filho com você.

— eu sei amor mas ainda não tenho certeza se estou mesmo grávida, por isso que amanhã eu vou fazer um exame para saber se eu estou mesmo gestante. — ela diz olhando para ele.

— já imaginou um bebê nosso? — Fernando sorriu indo até ela — como ele seria?

— talvez muito parecido com você, ou talvez comigo. — ela riu.

— iria ser muito lindo. — ele sorriu acariciando o rosto dela.

Ela sorriu e abraçou ele sentindo o cheiro do seu perfume masculino. O amor entre eles era notório, era um sentimento sem segredo.

...

Atrás da porta Rebeca tinha ouvido toda a conversa entre o casal, parecia que o plano estava tudo dando errado.

Rebeca bufou e saiu de perto da porta andando pelo grande corredor da casa em passos rápidos e leves. Não queria ser nortada por ninguém porque seu plano naquela casa era causar intrigas entre o casal, mas mesmo assim fingia ajudar sua tia nos afazeres da grande casa.

𝐂𝐚𝐬𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐟𝐨𝐫𝐜̧𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora