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— bom... Essa festa de noivado é da minha prima a Agatha, mas o noivo é o meu ex... O Manuel. — diz ela franzindo o cenho.

— o Manuel? — pergunta ele a olhando — sabe lucero eu até iria acompanhar você nesse noivado, mas prefiro não ir.

— Fernando... — interrompida por ele.

— você sabe que não me dei muito bem com ele. — responde ele a encarando.

— eu sei muito bem o que aconteceu, por isso eu avisei que ele seria o noivo da Agatha para que você não fosse pego de surpresa. — responde levantando da cama.

— eu não tenho nada contra seu ex, mas o fato de eu e ele não nos darmos bem não significa que eu tenho que ir onde ele está.

— tudo bem Fernando eu te entendo em cada palavra dita por você. — diz saindo do quarto.

* * *
Mais tarde lucero já estava pronta para ir ao noivado, sua mãe e seu pai a esperava na sala de sua casa. Ela desce as escadas toda arrumada, ela usava um vestido preto de alça e seus cabelos estavam soltos e úmidos e estavam andulado. Ela usava uma make básica que aceitava perfeitamente com seu rosto.

Sua mãe sorri para ela e seu pai a mesma coisa, ela termina de descer as escadas e se aproxima de seus pais dando um beijo no rosto de cada um.

— como você está linda. — diz sua mãe sorrindo para ela.

— obrigada mãe! — agradece ela a sua mãe e logo olha para seu pai — como vai papai?

— eu vou indo bem. — responde olhando para sua filha.

— onde está o Fernando, ele não vem? — pergunta Márcia a olhando.

— não! — diz no tom baixo — ele não quis vir comigo, mas eu não poderia insistir em uma coisa que ele não iria se sentir bem.

— eu até entendo ele filha, você sabe que o Manuel não gosta dele nenhum pouco. — responde Márcia.

— sim eu sei, por isso não insisti pra ele não se sentir desconfortável.

— bom podemos ir? — pergunta João — a festa começa em 10 minutos.

— ok, vamos logo. — diz Márcia.

Eles saem da casa e entra no carro e depois eles vão para a casa de Juliana onde aconteceria o noivado.

* * *
Na casa de Miguel as coisas não estavam muito bem, o mesmo não parava de receber ligações dos sócios para fazê-lo vender sua empresa em um bom preço.

Miguel recusava as ligações sem dá crédito a nenhuma delas, isso para ele não significava nada.

Mas também perder sua empresa não está em seus planos.

Leonor entra na sala do escritório irritada de tanto ouvir o telefone tocar.

— mas que barulho chato Miguel, atende logo o telefone — diz fechando a porta — se você continuar assim nunca vai parar de chegar ligação.

— eu não vou atender nada! — diz ríspido em suas palavras — não quero saber quem está me ligando, e muito menos se ficar insistindo.

— porque não? Vai deixar esse telefone tocar 24 hora do tempo?

— pouco me importa, por mim toca o dia todo, não vou atender merda nenhuma! — fala grosso.

— e o que pretende fazer então, responde!

— eu não sei Leonor — diz alto levantando da cadeira — não posso vender a empresa para esses homens, como vamos viver?

— eu não sei, isso é problema seu não meu. Não posso fazer nada se você não tem uma solução a fazer.

𝐂𝐚𝐬𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐟𝐨𝐫𝐜̧𝐚𝐝𝐨Where stories live. Discover now