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-- Está gostoso assim? -- Fernanda perguntou e Alane assentiu.

-- Delicioso.

-- Pitel costuma odiar. -- Fernanda respondeu rindo e Alane discretamente se permitiu analisar a beleza da mulher sentada do outro lado do balcão.

-- Eu prefiro com menos açúcar, igual você faz. -- A maior disse e Fernanda subiu seu olhar, sorrindo singelamente e enrubescendo levemente.

-- Por que me olha assim? -- Fernanda perguntou e Alane meneou a cabeça.

-- É que você é muito bonita. -- Alane disse sinceramente. -- Não estou acostumada com esse grau de beleza.

-- É porque não deveria ter tido um espelho por perto. -- Fernanda disse sorrindo e Alane se levantou, dando a volta no balcão sem jamais sair da vista de Fernanda.

-- Não resisti. -- Alane sussurrou, parando bem na frente de Fernanda e virando sua cadeira para ficarem cara a cara. A menor prendeu seus olhos nos lábios de Alane por pouco tempo, pois a maior se enfiou no meio das pernas de Fernanda, prensou seu corpo contra o da outra garota e a puxou para um beijo doce, devido ao pudim de pão que comiam. Fernanda envolveu seus braços ao redor de Alane e arrastou as unhas em sua nuca, sentindo o corpo se acercar ainda mais ao dela, se fosse possível.

Com um gemido de satisfação baixinho, Fernanda encerrou o beijo e deu um selinho demorado na garota.

-- Sabia que você é a primeira pessoa que beijo mais de uma vez? -- Alane perguntou e Fernanda abriu a boca surpresa.

-- Estou tirando todas as suas virgindades? -- Fernanda brincou, mas logo corou ao perceber o que teria, implicitamente, sugerido.

-- Parece que sim. -- Alane disse sorrindo. Ela sentiu vontade de fazer mais uma de suas brincadeiras, mas a que passou por sua mente seria muito desrespeitosa, então se calou.

O barulho de três batidas da porta fez Alane se afastar.

-- Já vai! -- Fernanda gritou e logo deu um tapa na bunda de Alane. -- Vá vestir uma roupa para cobrir essa bunda branca. -- Ela disse baixo e rindo e Alane obedeceu.

-- Intimidade é uma arma perigosa. -- Alane brincou enquanto se afastava.

-- Já descobri tudo, Fernanda. Como pôde fazer isso comigo? -- A voz de Pitel quando Fernanda abriu a porta era carregada de dor.

-- Do que... está falando? -- Fernanda perguntou, sentindo todo o sangue de seu corpo se concentrar em seu rosto.

-- De você se juntar com a Alane para fazer sobremesas e não me convidar. Que espécie de amiga é você? -- Fernanda soltou o ar que nem sabia que prendia e riu.

-- Hoje eu fiz pudim de pão. Você odeia. -- Fernanda disse e Pitel negou com a cabeça.

-- Você nunca faz só pudim de pão. -- Pitel disse e Fernanda sorriu.

-- Tem razão. Fiz bolo de chocolate para mais tarde.

-- Bem, "mais tarde" chegou. -- Pitel disse e Fernanda colocou a cabeça para dentro do trailer apenas para ver que Alane já estava vestida.

-- Entre, lombriguenta. -- Fernanda disse finalmente e Pitel sorriu, invadindo o local apressadamente.

O último pênis ( Fernanda e Alane )Donde viven las historias. Descúbrelo ahora