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Alane estava sentada em uma das cadeiras do balcão enquanto comia seu cereal. Seus olhos se ergueram ao ouvir a voz de Fernanda e, de repente, a porta foi aberta.

Os olhos castanhos de sua amiga piscaram em confusão e então Fernanda a empurrou para dentro, fechando a porta logo em seguida.

-- Essa é a Alane que te falei. -- Fernanda disse, vendo Pitel sorrir logo em seguida.

-- Hey, girl. -- Ela cumprimentou. -- Desculpe se estou parecendo o projeto de um fantasma mortificado. É que pensei que Fernanda estivesse delirando. -- Disse. -- Me chamo Pitel. --Estendeu a mão, sentindo o aperto suave de
Alane.

-- Alane. -- Disse, mesmo sabendo que a outra já sabia seu nome.

-- Caramba, Chancho, quando você disse que ela era gata eu realmente achei que você havia fumado barro, mas ela superou as expectativas. -- Os olhos verdes foram para Fernanda, enxergando a garota enrubescer ao ter sido descoberta.

-- Ela disse que sou gata? -- Alane perguntou sorrindo.

-- Menina, esse foi só um dos elogios. -- Pitel disse rindo, fazendo Fernanda corar ainda mais.
Fernanda pigarreou e se aproximou do balcão, colocando cereal em um prato para ela também.

-- Eu iria fazer ovos mexidos, mas vejo que se adiantou. -- Fernanda disse e Alane assentiu.

-- Desculpe invadir sua despensa. Meu estômago estava me matando mesmo. -- Alane disse e Fernanda negou com a cabeça.

-- Não tem problema algum. -- Fernanda disse, vendo os olhos verdes lhe fitarem e um sorriso nascer em seus lábios.

-- Cereal, Pitel? -- Fernanda ofereceu, desviando seu olhar de Alane.

-- Nunca recusarei comida na vida. Sinto ser pecado. -- Pitel disse e Alane riu ato, fazendo Fernanda sorrir involuntariamente ao ouvir aquele som.

-- Gostei de você. -- Alane comentou.

-- Todo mundo gosta, mas sinto muito, sou muito bem comida por minha namorada. -- Alane corou instantaneamente.

-- Eu não quis dizer nesse sentido. -- Ela disse baixo e Fernanda riu baixinho.

-- Por que se sou linda? -- Pitel perguntou boquiaberta, como se tivesse se sentido ofendida, deixando Alane ainda mais constrangida.

-- Ela só está brincando, Alane. -- Fernanda disse, tocando sutilmente em seu antebraço no intuito de tirá-la de seus pensamentos.

-- Oh. -- Alane disse e Pitel sorriu.

-- Então, você terminou mesmo com a Giovanna? -- Pitel indagou e Fernanda assentiu.


-- Sim.

-- E como ela reagiu?

-- Ficou um pouco chateada, mas entendeu bem.
Ela não me amava também, era carnal, tenho certeza.-- Fernanda disse e Pitel assentiu.

-- Terminou em hora boa. -- Pitel disse, sorrindo sugestivamente para Alane.

-- Não seja inconveniente, Pitel, por favor. --Fernanda exigiu e Pitel assentiu. -- Faremos nossas pesquisas hoje? -- Fernanda perguntou, indo até os fundos do trailer e voltando com um notebook nas mãos. Alane acompanhou cada movimento seu quase sem piscar, não deixando o fato ser despercebido por Pitel.

-- Com certeza. -- Pitel disse.

-- Hora de trabalhar. -- Fernanda disse sorrindo, ligando o notebook concentrada, sem perceber o par de órbitas verdes analisaram minuciosamente cada detalhe seu.

O último pênis ( Fernanda e Alane )Where stories live. Discover now