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Três batidas foram o suficiente para Fernanda ouvir o "pode entrar" de Giovanna e assim o fez, puxando a maçaneta e fechando a porta assim que entrou.

-- Uau. -- Giovanna disse boquiaberta ao reparar em Fernanda. -- Você está linda, bem. -- Fernanda entortou a boca.

-- Você sabe que não gosto muito desse apelido, Giovanna. -- Ela disse, caminhando até o balcão. -- Está pronta?

-- Eu pensei em ficarmos por aqui hoje. -- A garota disse, se aproximando de Fernanda e envolvendo os braços ao redor de sua cintura. -- Faz tempo que não temos algum contato mais íntimo, poderíamos...

-- Não! -- Fernanda disse firmemente. -- Sabe que só fazemos isso quando achamos que conseguimos descobrir o cromossomo Y.

-- Mas você disse que era lésbica, não que só faria por isso. O que mudou? -- A garota perguntou levemente irritada.

-- Eu só... tenho pressa de descobrir logo isso. Não teremos sucessores, sabia? Precisamos do cromossomo Y e quanto mais trabalharmos nisso, melhor será nossa probabilidade de conseguir.

-- Mas poderíamos ser rápidas. -- Giovanna disse, sorrindo sugestivamente. -- Vamos lá, Fernanda.
Estou excitada. Uma rapidinha não vai te matar. --Fernanda revirou os olhos. Era egoísta? Talvez, mas as únicas vezes que fazia sexo com Giovanna sem ser por tentar avançar na ciência era quando estava bêbada.

-- Bem, você pode se masturbar então, porque ao contrário de você, eu levo a sério nosso trabalho. --Disse com veemência, vendo o queixo da garota quase cair de incredulidade. -- Te espero no trailer científico.

--Terminou, caminhando até a porta novamente.

-- Desse jeito não dá, Fernanda. -- A garota gritou irritada. -- Você só quer transar quando você está excitada. E eu? Eu que me masturbe, não? --Disse com indignação. -- Não posso namorar alguém egoísta assim e não é só pelo sexo que estou terminando. -- Avisou. -- É porque vejo sua clara falta de interesse por mim. -- Fernanda suspirou e abriu a porta, se virando para ela.

-- Graças a Deus percebeu. -- Fernanda disse, vendo o olhar magoado de Giovanna. -- Olha só, sinto muito. Eu gosto de você, tudo bem? Mas como uma amiga. Eu realmente não sinto atração ou algo assim.

-- E quando transávamos? Eu me lembro de você excitada.

-- Eu imaginava outras pessoas. --Confessou. --Não é nada pessoal ou que você não seja bonita, porque é muito, eu só... acho que te coloquei na friendzone sem perceber. -- A garota assentiu mordendo o próprio lábio para evitar o choro.

-- Amigas, ao menos? -- A garota perguntou e
Fernanda sorriu gentilmente.

-- Amigas. -- Concluiu. -- Te espero no trailer para os experimentos.

-- Em um minuto estarei. - Giovanna disse, vendo
Fernanda fechar a porta e a deixar ali: Triste, sozinha e agora solteira.

O último pênis ( Fernanda e Alane )Where stories live. Discover now