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O forte barulho de alguém batendo na porta do trailer de Fernanda acordou Alane de seu sono, fazendo-a se espreguiçar e arregalar os olhos ao ouvir a voz de Bia chamando por Fernanda.

Desde o dia no laboratório delas, que chamavam de trailer científico, Bia parecia querer assassinar Alane com os olhos e, mesmo tendo se passado quase duas semanas, aquilo não havia mudado.

Alane se levantou e pegou uma almofada, colocando na frente de seu corpo e indo até a cama de Fernanda. Ela ergueu a cortina e sorriu ao ver a garota dormindo de bruços feito um anjo, com um short curto e uma camisa de seda. Alane suspirou e se agachou ao lado da cama.

Ela já não tinha tanto medo de ser pega, afinal aprendeu algumas técnicas, carregar uma almofada consigo era uma delas.

Fernanda? -- Alane chamou baixinho, removendo um mecha de cabelo do rosto da menor. Elas não haviam se beijado depois daquele primeiro beijo, Alane sempre fugia. Achava errado deixar Fernanda se apegar a ela sendo que não poderiam ir mais além.

-- Hm? -- A menor murmurou ainda de olhos fechados.

-- Nanda, a poderosa mini hulk vai quebrar sua porta e moer nossos ossos. -- Alane disse baixo, mas Fernanda permaneceu de olhos fechados.

Ela estava tão, mas tão linda com sua áurea inocente e aparência angelical que Alane não resistiu em plantar um beijo no pescoço de Fernanda algo que fez Fernanda sorrir ainda de olhos fechados.

-- Acho que mais um desses me faz abrir os olhos.-  
- Fernanda disse e Alane riu, repetindo seu ato em um beijo mais lento e provocante. Fernanda respirou fundo e abriu os olhos, vendo as orbes esverdeadas lhe fitarem.

-- Bia está te chamando. -- Alane disse e Fernanda assentiu, se sentando na cama e coçando um de seus olhos. -- Posso ir tomar um banho primeiro?

-- Fique à vontade. -- Fernanda disse, vendo Alane se levantar e caminhar para longe. A menor não pôde deixar de notar que a bunda de Alane ficava uma delícia naquele short apertado e suspirou frustrada.

Tudo em Alane gritava que a queria, mas na hora ela sempre se afastava, nem beijá-la Alane deixava. Fernanda não entendia, mas respeitava a decisão da garota.

Ela se levantou e caminhou até a porta, indo até o trailer científico a pedido da menor. Lauren, ao ver que esqueceu de pegar suas roupas, saiu do banheiro e, ao ver que Fernanda havia saído jogou a almofada no sofá.

Se arrependeu ao ver a porta ser aberta e não arrumou tempo para se esconder, engolindo em seco ao ver Fernanda parada em sua frente.

A primeira coisa que os olhos de Fernanda enxergaram foi seu rosto assustado, a segunda foi sua ereção completamente visível. Lauren sentiu o pavor a dominar e Fernanda trancou a porta, sem deixar de intercalar o olhar entre seu rosto e seu membro.

-- Alane... -- Fernanda começou, porém não sabia o que dizer. Alane fechou os olhos. Como pôde pensar que conseguiria esconder um pênis? Ainda mais esse pênis tendo tamanha paixão pela outra moradora do local.

-- Eu não sei o que dizer. -- Alane disse e Fernanda a fitou boquiaberta. Ela não esperava por isso nem em mil anos.

O último pênis ( Fernanda e Alane )Where stories live. Discover now