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-- Por que vocês jogam um isqueiro em cada corpo?
-- Alane perguntou confusa. - Já ouviu a palavra fósforo ou é só porque não tem com o que gastar dinheiro mesmo? -- Fernanda a olhou e negou com a cabeça.

-- No isqueiro tem gás. Ajuda a pegar mais fogo do que um fósforo. -- Fernanda respondeu e Alane expressou um "oh."

-- Estão fazendo um ótimo trabalho pelas redondezas. -- Alane disse, checando o traseiro de Fernanda enquanto ela se inclinava sobre a bancada velha para ver se não tinha mais nenhum corpo atrás dela. -- Bela visão. -- Alane disse e Fernanda a olhou de olhos franzidos. -- Eu me refería ao pôr do sol que tem daqui.

-- Ahan, se... Ah! -- Ela gritou ao sentir a madeira podre quebrar e seu corpo afundar na mesma, tendo escombros de madeira caindo sobre todo seu corpo juntamente com vidros que estava sobre o lugar.

-- Droga! -- Alane resmungou, correndo para onde a garota estava e a ajudando a se livrar das coisas que estavam em cima dela.

-- Estou presa. -- Fernanda reclamou, vendo que um tronco de madeira prendia seu pé contra a parede. -
-- O que um tronco de madeira fazia em cima de um balcão?

-- A maioria das pessoas que moravam por aqui viviam cortando lenha. -- Alane avisou, fazendo uma força extra para levantar aquilo. -- Vem...

-- Pode me fazer um favor? -- Fernanda indagou, respirando com dificuldade devido ao cheiro do fogo consumindo o corpo há alguns metros dela. --Chama as meninas para mim? Meu tornozelo está doendo, não sei se vou conseguir pisar.

-- Não vou te deixar aqui respirando isso. -- Alane disse, se abaixando e erguendo Fernanda no colo.

-- Hey, o que está fazendo? -- Fernanda perguntou, sentindo o cheiro de seu próprio sabonete impregnado no pescoço de Alane. -- Isso aqui não é filme, não é tão simples carregar outra pessoa no colo.

-- Olha que interessante, eu estou fazendo isso. --Alane disse sorrindo, caminhando até a saída do local.

-- Você vai ficar cansada, não precisa. -- Fernanda disse, inalando novamente o ar fresco do lado de fora e Alane voltou a sorrir, olhando para Fernanda de uma forma doce.

-- Eu estou acostumada a me pendurar nos galhos das árvores, se sustento meu próprio corpo com os braços, consigo te carregar, já que é mais leve do que eu. -- Alane disse, vendo a visão de Fernanda presa aos seus lábios enquanto ela falava.

-- Bem, então obrigada. -- Fernanda disse, enlaçando seus braços no pescoço de Alane para ficar mais fácil para a garota lhe carregar.

-- Poderia me agradecer cedendo a cama hoje. --Alane disse rindo, causando um sorriso instantâneo no rosto de Fernanda.

-- Nem pensar, SuperGirl, eu ganhei o direito dela em uma corrida honesta e justa. -- Fernanda disse rindo, vendo Alane assentir enquanto caminhava para o trailer.

-- Tem toda a razão, mas uma garota pode sonhar. -
-- Alane disse, andando devagar para não machucar mais o tornozelo de Fernanda conforme o alto matagal esbarrava nas duas.

O último pênis ( Fernanda e Alane )Onde as histórias ganham vida. Descobre agora