33

323 48 8
                                    



Fernanda abriu os olhos ao sentir algo duro contra sua bunda e riu, negando com a cabeça. Ela se virou lentamente, afinal um braço de Alane estava sobre ela, ela sequer sabia como ele havia ido parar ali. Seus olhos focaram no rosto da maior, que ressonava tranquilamente.

Fernanda sabia que ereções noturnas e matinais nem sempre tinha a ver com tesão, muitas vezes tinha a ver com o corpo estar totalmente relaxado e era um bom sinal para a saúde, mas não resistiu em rir baixinho.

Que cômica a situação: Até poucos dias atrás sequer sabia da existência de um pênis e agora acordara com um cutucando suas nádegas e mais, ela havia beijado a boca da dona dele.

Duas vezes.

E havia adorado.

Seus olhos caíram para o volume na cueca da garota a sua frente e sua memória trouxe a tona a lembrança de Alane seminua enquanto se masturbava.

A mão da menor queria tocar, não só por desejo, mas por curiosidade também, porém se conteve. Como era possível aquilo entrar sem machucar? Até ali só havia experimentado dedos e, mesmo sendo dedos, se ficasse muito tempo sem transar ou não estivesse muito excitada, ardia tudo.

Imagina aquele cano.

-- Gostando do que vê? -- Fernanda tremeu rapidamente devido ao susto que levou pela voz levemente mais rouca do que o normal.

-- Desculpe. -- Fernanda sussurrou e Alane riu. -- É que ele me acordou.

-- Então eu que peço desculpas. -- Alane disse, rindo fraco e fechando os olhos devido ao sono. -- Vou tentar manter mais distância.

-- Você não tem culpa, estava dormindo. -- Fernanda disse, olhando timidamente para Alane.

-- Tem razão. Ninguém tem culpa. Todos estamos absolvidos. -- Alane disse voltando a abrir os olhos e Fernanda sorriu assentindo.

-- Volte a dormir. Te acordei ao me mexer, não foi? -- Fernanda perguntou e Alane assentiu.

-- Tenho o sono leve. -- Alane disse. -- Já amanheceu?

-- Não. É só ver que ainda está frio para saber que ainda é madrugada. -- Fernanda disse e Alane concordou.

-- Muito inteligente. -- Alane disse sonolenta e fechou os olhos de novo ao sentir Fernanda acariciar seu rosto.

-- Durma.

-- Um beijo antes? -- Alane pediu e Fernanda sorriu timidamente, a olhando levemente enrubescida antes de colar seus lábios nos de Alane em um selinho demorado e logo se virar.

-- Boa noite, Lane.

-- Você ainda vai estar aqui amanhã de manhã?

-- Já vi esse filme. Não seja clichê. -- Fernanda pediu rindo.

-- Só queria saber se meu pau teria a honra de voltar a te cutucar. -- Fernanda riu e negou com a cabeça.

-- Nunca mais reclamo dos clichês. -- Fernanda disse sorrindo. -- Não pretendo ir à lugar algum. -- Respondeu a pergunta de Alane, sentindo o braço quente cobrir seu corpo novamente.

-- Sabe, pelo bem da ciência. Estou com frio e não posso morrer, então preciso me esquentar. -- Alane disse e Fernanda se aconchegou em seu corpo, mesmo de costas para ela.

-- Se dormisse com mais do que uma cueca e um sutiã não sentiria tanto frio.

-- E que desculpa eu daria para poder te abraçar? -- O sorriso que rasgou o rosto de Fernanda foi enorme e ambas mantiveram o silêncio confortável por algum tempo.

-- Boa noite, Alane.

-- Boa noite, Nanda. -- E caíram no sono outra vez, uma no aconchego do calor do corpo da outra.

O último pênis ( Fernanda e Alane )Where stories live. Discover now