Capítulo 43

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50 comentários nesse capítulo, vocês conseguem?

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Eu não sou um cara violento. Eu não sou um cara violento.
Eu não quero matar ele. Eu não posso matar ele. Eu não sou um cara violento.

Era o que eu repetia para mim mesmo enquanto repetia o mesmo movimento várias vezes, afundando a boca daquele merda com meus punhos.

Minhas várias horas de academia me ajudaram a tirar muito sangue e aquele sorriso, que até pouco tempo, achei que era de camaradagem, mas agora eu percebia que não passava de presunção por atacar minha mulher vulnerável.

Mirei apenas na boca, para ele gastar todos os seus dólares imundos tentando reconstrui-la antes de pensar em usa-la outra vez.

Minha mulher não, minha mulher grávida não.

Foi quando lembrei que, talvez Victoria estivesse mesmo esperando um filhos meu, estaria assistindo aquilo horrorizada e Brianna. Meu Deus, minha filha. O que tinha dado em mim? Decidi parar o que eu estava fazendo, mas antes, demonstrei minha repulsa e cuspi com vontade ao lado de seu rosto.

Ignorei a cara esanguentada, ele nem tentou reagir, talvez já esperasse por isso ou estava lutando para não ser sufocado. Não me importava.

Olhando ao redor a procura das minhas garotas, me surpreendi quando o primeiro rosto familiar que encontrei foi do meu sogro. Ele estava sorrindo? Depois que levantou sua xícara para mim, levei aquilo como uma aprovação e acenei de leve com a cabeça largando o homem no chão.

Quando meus olhos encontraram o de Victoria eu senti o peso do que eu tinha feito, estava pálida, com a mão na boca e segurando o braço de sua prima, Margot. Dei as costas para tudo, corri para dentro do palácio, incapaz de lidar com o fato dela me achar um monstro.

Fui engolido pela imensidão do palácio, correndo pelos corredores luxuosos sem saber exatamente para onde eu estava indo, foi muito fácil me perder lá dentro. Passei por muitas portas, salas, abrindo caminho por entre os funcionários confusos do porque da minha pressa. Então ouvi vários passos batendo contra o piso, olhei para atrás, os seguranças de terno preto estavam me seguindo, tão urgentes quanto eu.

Abri uma grande porta e me senti aliviado quando eles não entraram comigo no cômodo silencioso e isolado, só tinha eu e a imensidão de detalhes dourados e pinturas vitorianas no teto, parecia uma igreja, anjos por toda parte. Talvez eu pudesse começar a rezar pela minha alma.

— Ele está lá dentro senhor. — ouvi uma voz masculina do outro lado da porta.

— Obrigado. Vocês podem continuar aqui fora, até segunda ordem.

Quando meu cérebro reconheceu a voz do meu sogro, o rangido das portas abertas revelaram que eu estava certo. Frederick Calloway entrou sozinho e fez questão de esperar as portas se fecharem completamente antes de caminhar até mim.

Victoria Calloway - A CEO E O SECRETÁRIO Onde histórias criam vida. Descubra agora