Capítulo 31

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Boa leitura ❤️
Três dias depois...

Enquanto a limosine virava a esquina da 5° Avenida, rumo ao Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque, eu mantinha meus olhos fixos na janela, observando a multidão de pessoas aglumeradas na calçada

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Enquanto a limosine virava a esquina da 5° Avenida, rumo ao Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque, eu mantinha meus olhos fixos na janela, observando a multidão de pessoas aglumeradas na calçada. No entanto, meus pensamentos continuavam a vagar para a possível catástrofe, prestes a explodir a qualquer momento. Já haviam se passado três dias desde a loucura que foi o aniversário de Brianna e Cassie desapareceu como uma raposa sagaz, sem deixar pistas do seu paradeiro.

Mesmo Maxwell estando tão abalado quanto eu, parecia mais forte do que qualquer homem que eu já havia conhecido e me deu apoio nesses dias aflição. Que era bem mais do que eu merecia, quando ele estava prestes a perder a guarda da filha por minha causa... Durante as noites, me pegava pensando no quão egoísta eu era, a ponto de não perceber que bem embaixo do meu nariz, esse homem estava fazendo das tripas o coração, para manter a filha protegida.

— Preocupada?

Senti a mão de Max no meu joelho, apertando de leve sobre o tecido de seda.

— Não, é só essa coisa sobre o evento. Será nossa primeira vez. — forcei a garganta, tentando disfarçar minhas emoções enquanto o nosso carro esperava na fila para o tapete vermelho.

— Eu estou tenso também. E se não gostarem de mim? As ações vão despencar? Eu vou ser a ovelha negra da sua família?

Sim, irão. Pensei. Talvez percamos até investidores e meu pai queira nos matar.

— Claro que não. Esse papel já é de Lucca. — menti. — As coisas não são assim tão... Letais no mundo dos negócios.

— Você esqueceu que eu fiz faculdade? Sei exatamente como funciona as ações. — ele ergueu uma sobrancelha. — E quando seu avô se foi, parecia a terceira guerra mundial no nosso setor.

— Verdade, eu quase tive um burnout. — ri fraco e Max esfregou meu joelho levemente.

— Mas dessa vez, estamos juntos nessa. Certo? — ele se aproximou, beijando minha bochecha.

Aquele gesto simples fez minha pressão arterial subir. Meus batimentos cardíacos aumentando a medida que o aroma do seu perfume se entranhava nas minhas narinas.

— Não tem ninguém aqui, não precisa fingir que é meu namorado. — olhei para sua mão sobre mim. — Você sabe, não está no contrato que você deve ser fiel ao papel 24h.

Olhei de relance para o retrovisor do carro, Louis estava focado em manter uma distância segura dos fotógrafos e permanecer próximo o bastante do carro da frente e o de trás, onde três dos meus melhores seguranças faziam a guarda em cada um deles.

— Muitas coisas não estão no contrato. — ele deixou um sorriso provocante surgir no canto dos lábios. — E não estou interpretando um papel agora. — sua mão deslizou para cima, subindo um pouco o meu vestido.

Victoria Calloway - A CEO E O SECRETÁRIO Where stories live. Discover now