Capítulo 37

432 63 65
                                    

⚠️ Aviso: editei o capítulo 35 (do almoço de Victoria e Gabriel) depois de uma conversa frança com as leitoras do grupo no wpp. Não mudei muitas coisas, mas vale a pena reler e entender melhor as atitudes da Vic ⚠️ Boa leitura ❤️

 Não mudei muitas coisas, mas vale a pena reler e entender melhor as atitudes da Vic ⚠️ Boa leitura ❤️

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Meu coração parecia querer escapar do peito, batendo descompassado enquanto eu a encarava. As palavras saíram como um sussurro, mas parecia gritar em minha mente, ecoando como uma declaração de sentimentos contraditórios.

"Eu também te amo." Essas palavras saíram da boca de Victoria e eu mal podia acreditar que não estava maluco.

O som suave da sua voz era como música para meus ouvidos, uma melodia que eu ansiava ouvir há tanto tempo.

Podia jurar que Victoria preferia bater a cabeça na porta, do que, corresponder meu amor. Caralho. Era muito mais fácil o inferno congelar, a terra explodir ou o céu descer.

Ela também me ama? Como poderia ser verdade? Depois de tudo o que passamos, todo o ódio... Sempre achei que eu estava levando as coisas para o lado errado. Que eu fosse o emocionado da história, me apaixonando pela patroa. Que ela não queria ser minha, sendo que, ela também achava a mesma coisa.

Ela desejava ser minha e somente minha? Será que eu poderia realmente acreditar nela?

Eu a amava mais do que qualquer coisa neste mundo, e agora ela estava ali, diante de mim, admitindo seus próprios sentimentos.

Eu queria abraçá-la, segurá-la com força e nunca mais deixá-la ir. Mas havia uma barreira invisível entre nós, uma barreira de desconfiança. Talvez eu não tenha ouvido direito...

- Victoria... - minha voz saiu em um sussurro, rouco e incrédulo. - Você realmente quis dizer isso?

Olhei fundo em seus olhos castanhos, buscando qualquer sinal de falsidade ou confusão mas tudo o que vi foi sinceridade. Eu precisava de uma confirmação, talvez uma carta confessando por extenso, assinada e registrada em cartório. Só para garantir.

Ela estava vulnerável como nunca, seus olhos refletindo a luz dos cristais no lustre, revelaram a mesma dor e incerteza que eu sentia.

- Max, eu... - ela começou, mas as palavras pareciam fugir dela, presas na garganta, sua boca aberta tremendo. Ela respirou fundo, reunindo sua coragem. - Eu sei que machuquei você, que cometi erros terríveis, que nada que eu falar ou fizer pode apagar o que fiz você passar. - fez uma pausa, piscando várias vezes e negando com a cabeça. - Mas... não posso negar o que sinto por você. Simplesmente não posso.

Ela deixou o copo de uísque em cima do bar levou as duas mãos para a cabeça e eu continuei calado, aproveitando cada segundo que Victoria me permitiu vê-la como realmente era. Sem máscaras, sem mentiras, sem pagar de forte, sua alma estava sendo despida para mim.

- É real, é intenso, é novo, muito novo como se eu nunca tivesse me apaixonado antes de te conhecer. - ela franziu o cenho para mim, erguendo o braço no ar como se eu não pudesse compreender seu coração. Mas eu não só a entendia, como sentia tudo aquilo também. - E eu... eu não quero mais fugir disso, não quero ir para lugar algum sem você, sem Brianna. Não quero fingir que você não é meu de verdade, que só estamos juntos por causa de uma folha de papel. Eu não quero. - disse determinada. - Porque eu descobri que a vida ainda tem cor, porque eu te amo. Te amo de verdade, Beltran.

Victoria Calloway - A CEO E O SECRETÁRIO Where stories live. Discover now