Capítulo 38

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Boa leitura ❤️

Eu já estava acordado há um bom tempo, quando Victoria se remexeu sobre os lençóis da sua cama de casal em seu quarto

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Eu já estava acordado há um bom tempo, quando Victoria se remexeu sobre os lençóis da sua cama de casal em seu quarto. Apesar de termos compartilhado um momento íntimo na sua suíte, antes do Met Gala, essa era a primeira vez que eu de fato, acordava naquele cômodo enorme e rodeado por janelas altas.

Mas não era a impressionante paisagem do Central Park — apesar da vista panorâmica única —, que estava prendendo a minha atenção, era o lindo rosto tranquilo que descansava ao meu lado, a dona do meu coração. Era libertador admitir aquilo, mais do isso, era libertador saber que ela sentia o mesmo por mim.

Ali, parecia que nada no mundo podia pertuba-la, sua respiração controlada e rítmica, seus cabelos pretos e levemente ondulados, soltos pelo travesseiro, contrastando com o raios de sol que atravessavam as janelas com louvor.

O milagre da manhã se chamava Victoria Calloway, e ela era toda minha.

Desviei o olhar para o relógio na mesa de cabeceira, indicando que já eram dez horas da manhã. Pelos meus cálculos, eu tinha conseguido dormir por cinco horas, com Vic enrolada no lençol e quase adormecida, agarrada ao meu corpo enquanto observavamos o sol surgir ao longe.

Trocamos palavras de afeto, demos vida a essas palavra em cada toque trocado naquela madrugada. Me sentia feliz, completo, aliviado e esperançoso. Simples assim.

Deixei um selar demorado em sua testa, decido a tomar um belo banho e descer para comer alguma coisa. Não quis acorda-la, mesmo que fosse um dia normal de trabalho na Lumière, Victoria precisava descansar.

Me endireitei na cama, sentando ereto para sair, quando joguei meus pés para fora com cuidado e apoiei os punhos no colchão, ouvi a mulher murmurar atrás de mim.

— Que horas são? — sua voz rouca e lenta.

— Por volta das dez, não quis acordar você. — virei para trás, sorrindo quando a encontrei esfregando o olho e com um bico pequeno no lábio inferior.

— Tudo bem. Se eu fosse trabalhar hoje iria surtar de sono. — seus olhos estavam lutando contra a luz para se manterem abertos.

— Você é linda quando acorda.

— Eu sou linda fazendo qualquer coisas.

— Bem, para isso eu teria que estar com você vinte e quatro horas por dia, só para ter certeza.

— Você bem que gostaria disso. — ela riu baixo, prendendo o lençol contra os seios ao sentar e encostou a cabeça na cabeceira da cama.

Aquilo não seria tão ruim assim. Victoria ainda tinha que se casar para ter o controle da Lumière e eu não me importaria de manter nosso plano, já que agora tinha sentimento de verdade envolvido.

— Eu não me importaria em acordar com você todos os dias. — dei de ombros, inclinando em sua direção para deixar um beijo em sua bochecha.

— Isso é um pedido de casamento? — brincou.

Victoria Calloway - A CEO E O SECRETÁRIO Onde histórias criam vida. Descubra agora