ೋ°|𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟓𝟐

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Não parou seu ritmo até chegar em frente a propriedade Uchiha. Sua casa, que estava do mesmo jeitinho que havia deixado ontem a noite quando foi obrigada a ir até Shibuya.

Pelo menos era isso que pensava.

Mas diferente de antes, homens estavam na frente do portão da entrada, vigiando o local como seguranças. Reconheceu seus rostos, eram do clã Zenin, Naoya realmente quer tudo sob controle.

Estacionou o carro e saiu despreocupada, andou até os três que estavam na entrada e os observou com cara de poucos amigos. Os homens a olharam surpresos e rapidamente um deles deu um passo a frente.

– Haruna Uchiha... você não deveria estar aqui.

– Por que eu não deveria estar aqui? Essa é minha casa. – Cruzou os braços.

– Ordens superiores.

– Então é melhor que vocês esqueçam essas ordens superiores, antes que eu chame a polícia. – Segurou o sorriso divertindo, vendo o olhar de humor dos três.

– A polícia não vai te ajudar. – O que possuía uma aparência mais jovem ri se apoiando no muro de pedra.

– Ah, vai sim. – Finalmente se deixou sorrir maldosa – Principalmente se eu relatar que três homens estão na frente da minha casa em uma propriedade privada, não permitindo que a dona tenha acesso. E ainda mais, que alguns estão dentro dela.

Eles travaram, mesmo que tentassem disfarçar o nervosismo os olhos atentos dela capitavam cada movimento que eles faziam. Qualquer tentativa de ataque deveria ser previsto, se entrarem em uma luta deveria estar em vantagem, os três não pareciam ser tão fortes e os que estavam dentro não deveriam ser diferentes deles.

– Posso denunciá-los por invasão de domicílio também. – Levou as mãos até os bolsos – Não vão querer envolver os normaizinhos também, né? Isso não vai pegar bem pros Zenin.

Eles se entreolharam com caras nada boas, mas o mais velho deles supira e sede passagem, fazendo os dois mais novo concordarem hesitantes, abrindo o portão permitindo a passagem dela.

– Ah, e... é melhor que todos que estiverem dentro da minha casa não estejam mais lá quando eu chegar. – Deu um olhar penetrante no mais velho o fazendo engolir em seco – É melhor avisá-los, ou cabeças vão rolar.

– Sim, senhora. – Ele assentiu pegando seu celular no bolso.

Sorriu gentil se virando para a entrada novamente, andando pelo caminho de pedras que levava até o jardim principal, sentiu um movimento de pelo menos cindo pessoas dentro da casa, mas rapidamente, enquanto seus passos se aproximavam, a movimentação cessou.

Abriu a porta devagar e entrou, o lugar estava silencioso. Olhou de um lado para o outro e viu que tudo estava do mesmo jeito, eles não queriam que percebessem que pessoas estiveram por aqui, imaginou. Mas seus olhos eram meticulosos, andou pela sala e viu que suas fotos não estavam exatamente onde deveriam estar e haviam mechido nos livros da estante.

Estavam procurando provas ou qualquer coisa relevante para eles, como as armas. Além de desejarem a prender, também invadiram sua casa e violaram sua privacidade.

Seu corpo travou e seus olhos se arregalaram lentamente, sua atenção se seguiu até as escadas onde levavam até os quartos.

Quando percebeu seus pés já estava subindo os degraus e andou rapidamente com o coração disparado até o quarto a frente do seu e suspirou aliviada quando viu que tudo estava no seu devido lugar. O quarto de seu filho estava intacto, exatamente como ele havia deixado.

𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃𝐘 𝐄𝐘𝐄𝐒 | 𝑺𝒂𝒕𝒐𝒓𝒖 𝑮𝒐𝒋𝒐Onde as histórias ganham vida. Descobre agora