Capítulo - 56

Mulai dari awal
                                    

Alison soube que havia uma coisa muita errada, principalmente quando o delegado começara a andar em sua direção. Ela aumentou os passos até o seu carro, retirando ás pressas a chave do automóvel de sua pequena bolsa de mão.

– Alison DiLaurentis Benson, pare em nome da lei! – o delegado ordenou com a voz próxima a ela.

O coração de Alison disparou ao ouvir as palavras do delegado. Esquecendo-se de suas compras, de tudo, correu até o seu carro, vendo pela visão periférica os policiais se movendo para a encurralarem. Se os oficiais estavam atrás dela existiam duas opções: Ou Camila dera com a língua nos dentes ou descobriram sobre o assassinato do seu pai.

Ela não ficaria lá para saber qual das opções seria.

Alison destravou o carro, abriu a porta e deslizou no mesmo numa velocidade impressionante para alguém tão pequeno. Fechou a porta e a travou quando o delegado ofegante esmurrou o vidro da janela do seu carro, fazendo-a gritar de susto.

Acionou o carro, e agradeceu alguma divindade por carros eletrônicos terem sidos produzidos. Deu ré no carro sem se preocupar em olhar pelo retrovisor, só escutou uns gritos. Ela tinha atingido dois dos carregadores. Não se preocupou em olhar o estrago, estava tão empenhada em sua fuga que não se importaria se tivesse que atropelar mais pessoas.

Pisou fundo no acelerador e manobrou o carro para fora do estacionamento, cantando pneus. Deixando um rastro de fumaça para trás.

O suor brotava em seu corpo. Sentia as gotas deslizando pela sua testa e suas costas, a agoniando. Dirigiu desesperadamente pelas ruas de Seattle, programando uma rota de fuga. Iria para fora do País! Era a única solução. Estava pensando nos detalhes quando escutou as sirenes. Olhou pelo retrovisor e estava lá... Várias viaturas atrás do seu carro.

Alison pisou mais no acelerador, uma carga de adrenalina projetou em seu corpo, enquanto, a velocidade iria além do aceitável. Ela sentia todo o seu corpo formigando, os seus pensamentos eram tão rápidos que não conseguia se concentrar em nenhum. Ela só precisava fugir...

Não iria para cadeia! Preferia morrer do que ficar atrás das grades.

Costurou os carros que ficavam em seu caminho, buzinando loucamente e escutando o estrago que deixava para trás. Cada vez mais as sirenes pareciam próximas dela, até mesmo o barulho da hélice de helicóptero estava ouvindo, quando olhou para cima, viu que um acompanhava o seu carro numa altura considerável.

Viaturas surgiram do nada, das ruas laterais, aumentando o pânico e o desespero de Alison que estava chorando sem ao menos perceber. Ela só sentia a frieza de suas lágrimas.

Ela estava ficando se opções!

Mais à frente, uma barricada foi posta para impedi-la de ultrapassar. Alison girou o volante fazendo o carro rodopiar umas duas vezes antes de finalmente parar na direção de uma rua a direita, sem pensar duas vezes, voltou a pisar no acelerador. Sorte que estava de cinto e os pinotes do seu corpo impedia que o mesmo projetasse para o retrovisor. Mudou a rota, desviou de um carro a sua frente, mas pegou o motorista no susto que direcionou o carro na direção errada e bateu com uma viatura, bloqueando a estrada.

Alison arriscou olhar no retrovisor e deu uma gargalhada quando viu as viaturas pararem impossibilitada de passarem. Estava com muita sorte! Ninguém iria pegar ela, o helicóptero ainda a perseguia, mas daria um jeito de despistá-lo.

O carro continuou em alto velocidade até chegar em uma estrada íngreme, sinuosa e estreita. Além de ser estreita, tinha um barranco que dava acesso ao mar. Teria que ter muito cuidado ao passar ali, e na velocidade que a Alison estava era perigoso.

Porém, ela não diminuiu a velocidade, tinha que despistar o helicóptero, mas naquela estrada era impossível. Mas tinha a certeza que quando terminasse aquele trecho, iria ser mais fácil. Porém, algo inusitado aconteceu. Ela viu a imagem do Klaus DiLaurentis no meio da pista, parado, a olhando fixamente, bem no fundo dos seus olhos como se tivesse de frente a ela.

O susto foi instantâneo, Alison pisou no freio, mas como o carro estava em alta velocidade, o que conseguiu foi fazê-lo rodopiar diversas vezes na pequena estrada. Ela gritou tentando segurar o volante mais o carro estava desgovernado. Um frio percorria a sua espinha enquanto o mundo rodopiava diante dos seus olhos até que o carro parou bem na ponta do barranco.

E Alison riu, na realidade, ela gargalhou debilmente, banhada de suor. Não era dessa vez que iria morrer.

– Eu sou imbatível! – gritou dentro do carro. – Ninguém vai me derrubar, nem mesmo você Deus! – caçoou ainda rindo.

Foi aí que a tragédia realmente aconteceu...

Um caminhoneiro que dirigia tranquilamente não viu o conversível atravessado na estrada, e quando deu-se conta do carro, foi tarde demais, não teve como diminuir a velocidade. A frente do caminhão bateu na porta do motorista, arrastando por uns metros até que o mesmo capotou diversas vezes e caiu no barranco, diretamente para o mar.

Alison tinha desmaiado quando o caminhão bateu em seu carro, mas despertou quando sentiu a água fria em seu corpo, recobrando os sentidos. Uma agonia mórbida a envolveu quando percebeu que não conseguia se mexer, a frente do seu carro estava amassada, suas pernas estavam presas nas ferragens. A porta do motorista estava destruída e travada, ela tentou abrir em desespero, a água fria e salgada entrava pela a sua boca e nariz, a sufocando.

Iria morrer!

Desesperou e debateu-se, engolindo mais água que ia diretamente para os seus pulmões, queimando como brasas. O seu carro ia cada vez mais para o fundo do mar, ela tateou com a mão até o cinto de segurança, mas não conseguiu retirá-lo. Ela gritou, mas o máximo que conseguiu foi que algumas bolhas saísse de sua boca.

A sua consciência estava desfalecendo já que o seu corpo não obedecia mais o comando do seu cérebro. Mesmo assim, ela sentia dor... Muita dor... Chorou, não que isso fosse fazer alguma diferença, mas a sensação de sufocamento e afogado era extremamente esmagadora, os seus pulmões estavam explodindo!

O oxigênio não ia mais para o seu cérebro, a inércia a envolveu e ela não teve mais força para lutar. Antes de fechar os olhos definitivamente, ainda viu novamente a imagem do seu pai no oceano. Era tarde demais para ela. Era tarde demais para um perdão.

E Alison fechou os olhos para sempre...



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E este é o fim de Alison DiLaurentis. Demorou, felizmente a maldade dela acabou. 

Amanhã finalizarei a história! 

El Sabor De Lá Venganza { FreenBecky }Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang