Uma paixão inesperada | 𝗖𝗵𝗮𝗻𝗺𝗶𝗻

14장

Eu me dediquei o máximo para fazer esse capítulo, mesmo assim eu não fiquei satisfeito.
Capítulo não revisado por falta de tempo!

...

Os sons dos gritos dos prisioneiros eram escutados assim que os policiais passavam, segurando fortemente os braços de Sun-ho, este que olhava com deboche para os outros presos que gritavam para que os policiais os soltassem, ou o quanto precisavam de ajuda pelos seus ferimentos abertos - feitos pelos outros pioneiros dentro da cela.

Depois de longos anos dentro daquele inferno, que muitos chamam de prisão ou cadeia, finalmente estaria solto. Era um dos dias que mais esperou, afinal, fazia muito tempo que não via a luz do dia ou até mesmo sentia a ardência do sol quente em sua pele, o vento frio ou a neve caindo sobre si. Nunca achou que sentiria falta disso por 6 anos na sua vida.

Assim que colocou seus pés para fora da grande prisão, sentiu um dos policiais soltarem seus pulsos do aperto irritante das algemas.

- Espero não te ver aqui de novo - disse o outro policial, antes de voltar para dentro da prisão.

Su-ho sorriu irônico, mesmo que o policial Mun não pudesse ver. Depois de anos preso naquele inferno, estava livre, porém não iria deixar de se vingar de uma única pessoa que passava pela sua mente assim que deu os primeiros passos fora da prisão.

Retirou de seu bolso uma fotografia toda amassada e algumas pequenas partes rasgadas. Porém dava pra ver com clareza o rosto da pessoa que estava na foto.

- Me aguarde, Kim Seungmin.

...

Chan saiu do carro após pegar suas coisas e abriu a porta dos fundos da clínica, entrando diretamente na sala onde a maioria dos fisioterapeutas iam para cumprir seu horário de almoço.

Deu bom dia para Namjoon, que estava sentado na mesa tomando seu café da manhã tranquilamente.

- Como você está, Joon? - perguntou enquanto se sentava. Ainda faltavam alguns minutos para que seu horário para atender chegasse, então sempre aproveitava para conversar ou mexer em seu celular antes de ter que atender de fato.

- Estou bem, Chan. E você? - respondeu o moreno, fazendo a mesma pergunta para o Bang, que sorriu fracamente.

- Estou bem, também. - respondeu simples, observando o silêncio se instalar naquele lugar. Observou o amigo, que parecia distante, e quase levou um pedaço de pão no nariz. - O que foi dessa vez? - questionou, chamando a atenção do outro, que suspirou. Era um tanto difícil quando se tinha um amigo que te conhecia tão bem, mas a situação própria.

- É o Jin sabe? Ele vive agindo como se fosse casado com o trabalho e não comigo. - resmungou alto, ouvindo um riso baixo do outro. Às vezes, Namjoon agia como uma criança quando brigava com o marido e ia desabafar com o Bang.

- Não diga isso, você sabe o quanto o trabalho dele é importante e exige muito dele. - tentou defender o outro, porém se arrependeu ao ver o olhar mortal que o mais velho lhe lançou.

- Mesmo assim! Ele ao menos devia ter tirado um tempo pra mim e pra Momo! Eu fiquei doente a semana toda e ele passou a metade da semana saindo, indo pra casa de cliente ou indo no tribunal e nem se quer deu um remédio pra mim! Eu tive que levantar da cama mesmo com dores no corpo! Ah, e a Momo quase passou a noite na escolinha, se eu não tivesse feito um esforço para sair da cama e dirigir até lá, ela teria que ir pra casa de uma amiguinha. - bufou o Kim, realmente chateado com isso.

Porém, Chan apenas ficou quieto, comendo uma maçã que a senhora Yoon colocava ali, caso alguém sentisse fome a qualquer hora.

- Poxa! Eu sei o quanto ele se esforça no trabalho pra sustentar a gente, mas custa ele tirar um tempinho pra gente? - deixou o copo de café de lado, vendo o outro negar com a cabeça. Nunca iria falar isso ao Namjoon, mas às vezes parecia que o Bang era o mais velho.