Elena Smith 25

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Se este autor ou autora pude-se descrever o dia de ontem em apenas uma palavra, seria "Choque", este autor ou autora, ainda está completamente em choque com a fotos que foram publicadas em sites web de fofocas, onde claramente o ‘playboy’ mais mulherengo de Nova York, John O'malley, está beijando o filho de uma atriz famosa, Gabriel Belmonte. Se esse autor ou autora não se engana, Gabriel Belmonte é um dos melhores amigos da ex-noiva, de John, Diana Dragna. A Deusa da DMD Astéri que está vivendo um romance com Elena Smith, uma modelo famosa, que também teve um caso com John O'malley. Que mundo louco, não?

Verum Circe, 26 de outubro de 2022.

Costa Rica:

— Ah! Finalmente! — Falo ao desligar o celular.

Após meses lutando contra Michael, na justiça, ele foi finalmente preso definitivamente. Foi uma luta bem complicada, visto que a minha própria mãe estava contra mim. Mas o problema dela, foi achar, que mesmo depois de tudo, eu iria continuar a dar dinheiro para ela. Toda aquela ganância e prepotência, estavam me deixando mal. A melhor coisa que me aconteceu, foi eu me envolver com a minha Deusa, e dar um, basta naqueles três (sanguessugas). Cortar os laços com a minha mãe não foi fácil para mim, já que eu só tinha ela como parente de sangue, mas, com certeza foi uma das melhores coisas que já fiz na minha vida.

Uma coisa que me deixou bem curiosa, depois que parei de sustentar aqueles três, foi curiosidade de saber como a Melissa está fazendo para conseguir pagar a sua faculdade e os seus luxos, agora que está sem o meu dinheiro. Mas, não devo pensar muito ou me preocupar com esse tipo de pessoa, o que mais importa sou eu, a minha deusa e as nossas vidas.

— E então, o que o advogado disse? — Diana perguntou, sem tirar os olhos do livro que estava lendo.

Deito-me com ela, na rede de descanso para casal, que estava na sacada. Diana, me trouxe de férias à Costa Rica, fiquei completamente apaixonada pela cultura local e pela beleza da cidade.

— Michael foi condenado a dez anos de prisão, em regime fechado.

— Merecia pegar um pouco mais. — Ela fala, me fazendo sorrir.

— Você tem cara de que seria uma Juíza bem radical.

Ela sorrir.

— Talvez eu devesse ter me tornado juíza, condenaria aquele cretino a pressão perpétua, e me encarregaria, de que ele nunca mais sentisse o calor do sol.

— Que radical. — Sorrio.

Diana, alugou um chalé, que está mais para uma casa na árvore. O chalé onde estamos, está situado numa encosta, com uma vista maravilhosa para o oceano e, ao mesmo tempo, para a bela vegetação do local.

— Diana. — Aconchego a minha cabeça, contra o seu ombro. — Porque o seu nome e o do seu irmão e irmã, começam com a mesma letra do sobrenome de vocês? — Perguntei curiosa.

— O meu avô materno, era russo. E seguia literalmente, as tradições de família. — Continuo. — Uma delas, era que os filhos, tinham que ter o nome com a mesma letra do sobrenome do pai. O nome de solteiro da minha mãe é Calíope Chernova. Ela decidiu dar continuidade a essa tradição de família um tanto maluca. Derek Dragna, Diana Dragna e Denise Dragna. Todos com a mesma inicial.

— Quer dizer, que se você tivesse se casado com o John e tivessem filhos, seriam todas com a inicial "O" por causa do sobrenome dele?

— Sim, e eu agradeço muito aos céus, por não ter deixado isso acontecer. — Ela continua. — Pense numa tristeza que seria dar nomes com a inicial "O", para os meus filhos, seguido pelo Sobrenome O'malley. Os meus bebés, nunca me perdoariam.

— A sua irmã está grávida de um O'malley.

— Ah! É verdade, coitado do meu sobrinho ou sobrinha.

Sorrio.

É final de tarde, e o sol está quase se pondo, a vista dessa sacada é realmente um privilégio que muitos não conseguem ter. A luz do final da tarde banhava a pele da minha deusa, fazendo com que ela pareça algo de outro mundo, uma entidade, tão bela quanto a própria deusa da beleza.

Desde que comecei a namorar a Diana, algo que se tornou o meu vício diário, foi aconchegar-me nela, enquanto ela lia um livro. Eu gostava de momentos assim, eram calmos, tranquilos e aconchegantes, esse tipo de coisa, era algo que eu nunca havia experimentado antes.

Acaricio a sua barriga com a minha mão.

— Diana.

— Sim?

— Eu te amo, sabia?

Ela tira os olhos do livro e me olha e sorri.

— Eu sei, sou irresistível. — Ela sorri convencida, me fazendo sorrir também.

— Convencida. — Falo.

Diana, inclinou a cabeça para perto da minha e os seus lábios se envolvem nos meus, num beijo lento e apaixonado. Depois do beijo, volto a aconchegar a minha cabeça no seu ombro e ela volta a ler.

Ela nunca falou "Eu te amo", exatamente com essas palavras, mas sempre deixou claro que gostava de mim. E de verdade, eu não me importo, pois, sei que ela me ama.

A minha mãe dizia que me amava, o meu ex-namorado que me trocou por Melissa, dizia que me amava, eu até mesmo cheguei a ouvir um "Eu te amo", da boca do John. E no final, nenhum deles realmente me amava.

Depois que comecei a namorar a Diana, entendi que não é preciso ouvir "Eu te amo", da boca de uma pessoa, para saber que é amada por ela.

Olhei para o horizonte, assistindo o sol se pôr. Aquela era a definição de perfeição, eu finalmente poderia afirmar que a minha vida é perfeita. Eu estava deitada ao lado da pessoa que amo com todo o meu coração e sei que essa pessoa me ama, tanto quando eu a amo, assistindo ao pôr do sol.

Se esse momento não é a mais pura definição de perfeição, talvez o significado dessa palavra deva ser mudado. Pois, para mim, não existe um momento mais completo que esse.

FIM

𝙸𝚗𝚝𝚛𝚊𝚐𝚛𝚊𝚖: @𝚓𝚑𝚎𝚗𝚢𝚏𝚎𝚊𝚐𝚞𝚒𝚊𝚛𝚎𝚜𝚌𝚛𝚒𝚝𝚘𝚛𝚊❣️

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Apenas Uma Paixão (Romance LGBT)Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang