Elena Smith 13

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— Aí meu Deus! Você me trouxe para um tipo de inferno do sexo, ou algo do tipo? — Praticamente gritei.

Diana sorriu.

Assim que chegamos aqui, ela disse que eu deveria tirar o sobretudo, logo após retirar o seu, eu pensei que era loucura, já que eu estava praticamente nua. Mas, depois de entrar nesse lugar, eu pude entender o que ela quis dizer, quando disse que as pessoas daqui não iriam prestar atenção no que eu estava vestindo, e agora eu posso ver que não, já que tem muito gente mais pelada do que eu, aqui.

" Por Deus! Elas não estão apenas nuas, estão... estão... estão". A minha mente estava completamente embaralhada tentando processar o que os meus olhos estavam vendo.

— Relaxa, diabinha. — Diana, ordena no meu ouvido. — Vem comigo.

Ela pega na minha mão e começa a me arrastar, para deus sabe lá, onde.

Para todos os lados que eu olhava, havia alguns tipos de quartos, totalmente abertos, e neles, pessoas praticamente nuas, transando ou praticando o ato.

Em um dos quartos tinha uma mulher sentada, com a cabeça pousada na perna de um homem, enquanto, ele conversava com outro homem e acariciava a sua cabeça. Em outro tinha uma mulher com dois homens, ambos estavam com um tipo de coleira, como se fossem seus animais de estimação. Enquanto agente caminhava, eu observava vários tipos de pessoas, em cenários que eu nunca poderia ter imaginado, alguns não me chocaram tanto e outros me deixaram pasma.

Um deles foi, uma mulher que estava nua, deitada em cima de uma espécie de banco de couro, ela estava toda aberta, com os braço e pernas presas com algemas. Boa parte do seu corpo estava amarrado com uma corda vermelha, e os seus seios, não eram exceções, havia uma amarrada, ao redor deles, tão apertada, que parecia que os seus seios, iriam explodir a qualquer momento. A sua boca estava  amordaçada, com uma mordaça com bola, os seus olhos estavam tapados com uma venda.

Mas, o que me chamou a atenção, não foi o fato daquela mulher estar completamente exposta, naquela situação, mas o homem que estava com ela. Ele estava com a mão esquerda praticamente toda dentro na vagina dela, enquanto estimulava o seu clitóris com um vibrador com a cabeça giratória.

— Parece que você encontrou algo interessante para assistir, diabinha.

Diana falou no meu ouvido, me arrancando do transe em que eu me encontrava, só então, percebi que eu havia parado de caminhar.

— É assustador. — Falo.

— Qual parte? — Ela pergunta, enquanto passa a sua mão, em volta da minha cintura.

— A mão dele, ela está praticamente toda dentro dela.

— Só essa parte? Nenhuma outra?

Balanço a cabeça que não, e ela sorri.

— Não se preocupe, ela está gostando.

— Como você sabe?

— Olhe em volta, pequena diabinha. Todos aqui, estão fazendo o que gostam, na medida que eles mesmo escolheram ou os seus donos escolheram.

— Donos? — Pergunto confusa e ela sorrir novamente.

— Pequena diabinha, como você pode ser tão inocentemente fofa e sexy como uma súcubo.

Gosto de ouvir ela dizer que sou fofa e, ao mesmo tempo, 'sexy’.

— O que é uma, súcubo? — Pergunto para ela e novamente de ela sorrir.

— Depois eu te falo. — Ela segura a minha mão novamente. — Agora, vamos para a nossa sala, quero que você assista algumas aulas de camarote.

Tento entender o que ela acabou de falar, mas logo desisto, a minha mente fica perdida com cada cena de libertação que os meus olhos veem.

Subimos para o segundo andar. Diana, para de caminhar e se vira para mim.

— Lembre-se, diabinha. — Ela fala. — Você me deixou na mão lá em Chicago, então, você precisa obedecer às minhas ordens hoje, como forma de pagamento.

— Mas, eu não obedeci às duas primeiras?

— Essa é a terceira.

— Eu sei que estava um pouco bêbada naquela noite, mas eu não me lembro de ter parcelado essa dívida.

Ela sorri.

— Às vezes, as bebidas nos fazem esquecer muitas coisas. Mas isso não importa agora, o que importa agora, é que você deve me obedecer essa noite e eu prometo te recompensar depois.

— Que tipo de recompensa? — Pergunta quase de imediato.

— Bem, como é a primeira vez, eu vou deixar você escolher o que você quer.

Sorrio.

— Tem certeza? Posso escolher qualquer coisa?

— Qualquer coisa. — Ela confirma, me deixando feliz.

— Está bem, você não pode mudar de ideia depois.

— E, eu não vou.

Entramos numa sala com paredes de vidros, onde já havia outras quatro pessoas, senti todo o meu corpo ficar paralisado, quando eu percebi que uma dessas pessoas era Edna Medina, a melhor amiga da Diana e praticamente a minha segunda chefe.

— Olha quem decidiu aparecer. — Um dos homens fala. — Depois de dois anos, a nossa amiga decidiu voltar, uma boa amiga sempre volta para o lar.

— É um bom filho, que retorna sempre para o lar, Gabriel.

— Quase a mesma coisa, Henry. — Ele sorri, assim como os outros, menos Edna, que me olhava com um olhar assassino.

Desde o momento em que cheguei aqui, eu nunca imaginei que poderia encontrar Edna Medina, aqui. Se bem que eu não imaginei muitas coisas hoje.

Edna, também estava vestida com uma fantasia, tão transparente quanto a minha, a diferença é que a dela tinha bojo. Os homens estavam vestidos como "Massimo Torricelli, o personagem principal masculino de 365 Dias".

— Tão calorosos como sempre, até parece que eu não avisei que iria vir hoje. — Fala Diana.

— Você falou. — Diz Edna. — Só não disse que iria vir com uma acompanhante.

— Desde quando precisamos avisar, quem vamos trazer? — Pergunta o homem alto e forte de olhos verdes e cabelos ondulados, chamado Gabriel.

— E não precisamos, apenas acho que as vezes é som avisa, quando se trata de alguém conhecido, ainda mais uma modelo da empresa. — Fala Edna.

— Relaxa Edna. — Fala Diana. — Meninos, essa aqui é Elena Smith, apesar de vocês já terem ouvido falar dela. — Ela continua. — Diabinha, esses são, Henry, Gabriel, Dom, e Edna, que você já conhece.

Cumprimento cada um deles, começando pelo chamado "Dom", que tem a mesma postura de um militar, e me lembra um pouco Brad Pit, quando fez o filme, "Sr. &.Sra. Smith".

Apenas Uma Paixão (Romance LGBT)Where stories live. Discover now