Elena Smith 16

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Depois de um tempo sumido, John O'malley, foi visto se divertindo horrores em uma das baladas mais badaladas de Nova York, Será que os episódios, Diamante da primavera e Deusa da DMD Astéri, acabou de vez para o Playboy Traidor? É, para que no fim, ele terminou sem nenhuma das duas. Mas, o que realmente está chamando a atenção deste autor ou autora, é que Elena Smith e Diana Dragna, andam bem próximas nos últimos dias. Elas foram vistas em alguns eventos privados, bares e restaurantes. Será que está rolando um affair entre as duas?

Verum Circe, 15 de agosto de 2022.

Já faz um pouco mais de um mês, desde de que me tornei oficialmente garota da Diana, "garota, no sentido submissa", já que o nosso relacionamento continua o mesmo para as pessoas de fora, apesar de que as coisas estão ficando cada vez mais difíceis para nos esconder, já que todas as vezes que saímos, acabamos encontrando alguém conhecido, além do fato de estarmos nas páginas de fofocas, parece que toda a cidade de Nova York, está empenhada em descobrir se Diana e eu, chegamos a puxar os cabelos uma da outra por causa de John, se eles chegassem ao menos imaginassem que a Diana quase sempre puxa o meu cabelo, deixa marcas no meu corpo e me destabiliza por completo, e com certaza o motivo por trás disso não é John, e sim o universo maravilhoso do BDSM, eles ficaram completamente loucos, chocados e incrédulos.

O meu corpo estava pesado, após dois dias intensivos de sessões para o lançamento de uma nova marca de alimentos, pude finalmente descansar na minha cama. Os meus olhos estavam fechados e eu estava quase caindo no sono, quando começo a ouvir batidas estridentes na porta da sala, e no mesmo instante, o meu coração disparou. Levantei-me da cama e caminhei direto para sala, com as minhas experiências de vida, eu podia apostar que apenas duas pessoas teriam a audácia de tentar derrubar a minha porta. Um deles seria o proprietário, que sempre vem cobrar o aluguel. E o outro, o meu padrasto, para me pedir mais dinheiro, para poder sustentar os seus vícios.

Abri a porta e olhei para o rosto do indivíduo e logo em seguida me arrependi, eu claramente deveria ter ignorado as batidas na porta e fingindo que estava dormindo.

- Não tenho dinheiro. - Falei para Michael.

- Não mente para mim, você é modelo, não tem como não ter dinheiro.

- Eu até teria, se não tivesse entregado novamente porcento do que ganho para vocês, seus sanguessugas.

Michael tenta forçar a entrada, empurrei a porta contra o braço dele.

- Para de mentir, garota! Eu sei muito bem que o seu rosto está estampado em tablóides e em revistas.- Ele continua, empurrando a porta para entrar.- Você não tem vergonha de negar dinheiro para a sua família.

- Não, você não é minha família, e eu não tenho dinheiro. Vai embora Michael!

- Você tem se tornando cada vez insolente garota, primeiro deu o seu rabo, para aquele riquinho de merda e agora está dando para a ex-noiva dele.

- O quê? De que merda você está falando? - Questiono.

- As notícias voam Elena, você está em sites de fofocas, com aquela gostosa do mundo da moda. Está dando para ela por dinheiro, não é sua prostituta? - Ele continua a proferir palavras asquerosas contra mim. - Deixa de ser mesquinha e compartilha o dinheiro.

- Seu idiota de merda, eu já falei que não tenho dinheiro, agora dá o fora daqui, se não eu vou ligar para polícia! - Grito.

Michael, empurra a porta com mais força, me fazendo cair para trás. Caí de costas, no chão da sala e no mesmo instante senti os meus cotovelos doerem por conta da queda. Ele escancarou a porta e começou a caminhar na minha direção, rastejei para trás, quando percebi que ele estava se aproximando de mim, levantei-me e peguei o primeiro objeto que encontrei, que foi uma luminária de mesa.

- Não se aproxime! - Gritei.

Michael sorrir.

- O que vai fazer com isso, Elena? Você não tem coragem de machucar nem uma mosca, larga isso garota.

- Eu estou avisando, não se aproxime de mim, ou eu vou começar a gritar.

- Grita! Grita! Ninguém vai aparecer para te ajudar, e se alguém aparecer, eu vou dizer que sou seu namorado e ninguém vai querer se envolver numa briga de casal.

- Então, vamos apostar. - Falei furiosa, antes de começar a gritar com todo o meu fôlego por socorro. - Socorro! Alguém me ajuda! Um ladrão invadiu a minha casa! Socorro!

- Para de gritar, sua maluca!

Michael começa a se desesperar, ele corre na minha direção, para tentar me calar, e com o desespero e impulso, bati na cabeça dele com luminária, que ficou destruída logo após bater no chão. Cobri a minha boca com surpresa, sem acreditar no que havia acabado de fazer, fiquei aliviada por ele não ter caído e morrido, mas o meu alívio não durou muito tempo.

- Ah! Puta de merda!

Ele colocou a mão no local onde eu o agredi com a luminária e retirou a mão com sangue, Michael olhou para mim furioso e naquele momento eu pensei que se não conseguisse escapar, ele me mataria.

Tentei correr para fora do apartamento, o que foi uma baita tolice da minha parte. Michael, estava mais próximo da porta do que eu, e assim que passei por ele, para ir em direção a saída ele pegou nos meus cabelos e me jogou para trás. Mais uma vez caí no chão, dessa vez com mais impacto que antes.

- Ah! - Gritei com a dor repentina, que comecei a sentir, após ser arremessada no chão e bater com o ombro na mesinha da sala.

- Sua coisinha de merda! Não achei que você fosse tão corajosa ao ponto de me acertar. - Ele caminha furioso na minha direção.

- Michael... - Tento rastejar para trás, mas a mesa me impede.

Ele se jogou de forma assustadora em cima de mim e as suas mãos, agarram o meu pescoço. Cravo as minhas unhas nos, seus nos seus braços e começa a me contorcer debaixo dele, quando ela começa a me enforcar.

Os meus pulmões não estavam conseguindo receber oxigênio, e tudo ficou doloroso, sufocante e assustador. Eu estava com medo, não queria morrer ali.

Praticamente, boa parte da minha vida foi horrível, infeliz e sem sentido, e quando eu finalmente estava um pouco feliz, eu não queria acabar morrendo pelas mãos de um assediador, que vive entupido de drogas ilícitas, enquanto os últimos resquícios de oxigênio se esvazia do meu corpo e a minha mente começava a ficar entorpecida, eu só conseguia pensar no quanto eu desejava viver.

Apenas Uma Paixão (Romance LGBT)Where stories live. Discover now