Diana Dragna 22

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Elena fica em silêncio por alguns segundos, me olhando, sem acreditar no que havia acabado de lhe pedir em namoro.

— Então, você aceita ou não?

Ela sorri.

— É claro que eu aceito!

Elena se vira para mim e me coloca os seus braços em volta do meu pescoço e beija os meus lábios.

— Mas, porque? — Ela pergunta.

— Como assim? Preciso de um motivo para namorar com alguém que gosto?

Ela sorri nervosa.

— Claro que não, eu só queria saber o porquê de você ter me pedido em namoro. — Ela continua. — Por exemplo: quando você se interessou por mim, quando percebeu que gostava de mim e queria me pedir em namoro, tipo isso.

Penso um pouco sobre como de fato comecei a me interessar por ela.

— Bem, foi naquele evento em Chicago, quando eu descobri que você estava tendo um caso com John, e logo depois você entrou e fechou o desfile.

Você estava com um vestido longo de noite, com uma modelagem ombro a ombro, corte columna, tecido da mais pura seda, cor verde-jade. Você estava tão linda e tão perfeita, fazendo jus a primavera, naquele momento eu pensei que você era como uma brisa suave da primavera. — Continuo. — E não pude deixar de notar o quão diferente éramos. você é leve, transmite um ar de gentileza e pureza. Enquanto eu, tenho personalidade forte, tenho que ser perspicaz, elegante e rígida na medida certa, para manter um perfil profissional digno e respeitável de uma empresaria de sucesso. E eu pensei no quão bela você realmente é, e que qualquer um poderia ficar hipnotizado por sua beleza, se duvidar, até mesmo eu.

— Começou a se interessar, por causa da traição? — Ele pergunta confusa.

Sorrio.

— Em parti, mas, eu realmente me interessei por você, quando você tentou derrubar a porta do meu quarto, naquele dia, e se ajoelhou pedindo desculpas e no fim, teve a audácia de me beijar.

— Não foi de propósito, eu apenas me inclinei um pouco para frente, por causa da bebida. — Ela fala tímida.

— Mas, depois você devorou a minha boca, como se fosse morrer, se não continuasse a beija-la.

— Mestra, porque está dizendo essas coisas. A senhora também me beijou naquele dia, e eu percebi que a senhora também estava gostando muito do beijo, pela maneira que a sua língua dançava com a minha.

Sorrio.

— Foi por isso que me interessei por você. — Continuo. — Você é uma safada tímida.

As suas bochechas ficam um pouco mais rosadas que antes.

— Bem, deixa eu continuar.

 Dou uma pequena pausa e penso um pouco.

— No dia do incidente do chá quente, logo após eu estacionar na frente do seu prédio. — Continuo. — Eu olhei para você e depois para os seus lábios, eles pareciam tão beijáveis, tão irresistíveis, que não consegui resistir e beijei você.

Toco nos seus lábios com os meus dedos.

— E você, sua diabinha. Começou a se tocar, sem se importar se alguém iria ver ou não. Foi bem ali, que percebi o quão safada você era.

— Eu também não resisti. — Ela mordisca os meus lábios. — Foi ali que você percebeu que gostava de mim?

— Não, foi depois que te busquei na delegacia e te trouxe para a minha casa. Depois de você me contar a sua história, foi quando pensei que talvez fosse melhor eu raptar você e te esconder do mundo, para que ninguém a machucasse mais. — Continuo. — Foi bem nesse momento, que eu percebi o quanto me importava e gostava de você.

Apenas Uma Paixão (Romance LGBT)Where stories live. Discover now