Capítulo 26: sou seu, apenas seu.

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— Carolina...

— Não!

Ela se recosta na parede e olha para o chão, seus olhos estão como se estivessem em outra dimensão e não neste casebre comigo.

— Ela me maltratou porque brinquei com uma jovem sem riquezas! Isso soa tão ridículo! 

Lágrimas instantâneas rolam pelo meu rosto, eu não posso acreditar no que ouço.

— Ela quem?

— A minha mãe!

Não consigo dizer nada sobre a sua resposta, no fundo, eu sabia que Gertrudes não é uma pessoa boa, mas isso? Ela é um monstro!

Carolina cai de joelhos ao chão, seu choro é alto e seus braços abraçam o próprio busto. Eu gostaria de remover toda a sua dor e transferi-la para mim, eu faria de tudo para fazer isso.

— Eu estou cansada de sentir dor, Alexander! Eu estou farta de não poder ser quem sou, eu não suporto mais!

Dessa vez, mesmo com o seu afastamento, insisto em me aproximar dela. A abraço com firmeza, não soltarei ela jamais, nem se a minha vida depender disso.

— Não precisa mais sentir dor. Eu estou aqui, estou aqui para você... — sussurro em meio ao seu choro.

— Alex...

— Eu jamais sentiria repulsa de você, sabe o porquê disso? Você é o meu anseio. É a minha vontade dar uma volta pelo mundo inteiro e isso apenas para ver você bem. É tantas coisas, Carolina, sou seu para a imensidão. Sou seu, apenas seu. Não há outra criatura que chegue aos seus pés e jamais existirá.

Ela enfim me abraça com urgência, em um pulo suas pernas são transpassadas pelo meu tronco. Eu seguro-a com firmeza, seguro-a como se isso pudesse remover todas as suas dores internas.

— Não me deixe, por favor, não me abandone outra vez.

— Eu prometo, Carolina.

Resolvo leva-la para o quarto, a cama está bem arrumada e os lençóis parecem estar limpos, a deito sobre o colchão com delicadeza.

— Você fará amor comigo? — seu questionamento sai em um sussurro.

— Por enquanto, não. Por quê?

Ela nada diz, mas parece corar com o meu questionamento.

— Deixe-me cuidar de você primeiro. Teremos tempo para tudo, mas neste instante, o que você precisa é de carinho. Vou buscar o cobertor, volto em um instante.

Inclino o meu corpo sobre o dela e beijo a sua testa, ela apenas assente.

Volto instantes depois com o cobertor em mãos. Removo a camisa que estou usando e fico apenas com as calças largas. Deito ao lado do corpo nu da minha mulher em uma conchinha, tento controlar os meus instintos primitivos, mas falho miseravelmente.

Para o meu total desapontamento e alegria, Carolina aloca as suas nádegas contra a minha pelve rija.

— Você está usando algum cinto? — sua voz soa inocente.

— Não, não estou.

Ela tosse levemente e me fita por cima do seu ombro. O seu olhar está tranquilo, não demonstra tanta tristeza e angústia.

— Então... isso, é... você?

— Me desculpe, não consigo controlar.

— Você ainda sente atração por mim?

Fito-a incrédulo. Como uma deusa grega pode questionar a minha atração por ela.

Firmo o meu membro contra a sua bunda e seguro a sua cintura com pressão, levo os meus lábios ao seu ouvido e sussurro:

Fascínio De Um Americano (Série Destinados Ao Para Sempre)Where stories live. Discover now