Você tem o sonho de ser mãe? E se esse sonho fosse impossível para você depois de descobrir ser estéril? E quando você encontra um cara que sonha em ser pai mas a namorada dele não quer ter um filho? E se esse cara for o companheiro da sua melhor am...
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Sorri para Márcia que acariciou os meus cabelos de uma forma muito carinhosa.
Ela e Rubens eram muito simpáticos e foram muito atenciosos comigo, não sei se Raphael tinha falado algo para eles mas acredito que não.
O fato de Raphael me trazer aqui onde é um lugar que ele se sente bem me fez sentir uma sensação de pertencimento. Era bom estar aqui e sentir a presença de quem eu devo muito.
Senti a mão de Raphael na minha e o olhei, dei risada quando percebi que ele ainda estava com minha bolsa tiracolo no corpo.
Passei a buscar Maria Eduarda e Gabriel com os olhos, eles iriam embora com a gente hoje.
Assim que os avistei, eles acenaram com a mão. O casal já estava na porta da igreja e Raphael fez sinal para eles esperarem.
— Mãe, nós já vamos! Ainda tenho que deixar essa mocinha em casa e pelo visto vai cair um temporal daqueles. — Rapha falou para Márcia que sorriu e concordou.
— Ta bom meu filho, beijo e Deus te abençoe! — Ela disse beijando a bochecha do filho que por sua vez, deu um beijo na testa da mãe. — Tchau, minha filha. Fica com Deus, tá? Qualquer dia vou pedir para Rapha levar você lá em casa pra' um almoço, pode ser?
— Claro que pode, Márcia! Vou adorar. — Falei retribuindo o seu abraço e senti Rubens me abraçar do outro lado. Dei um beijo na testa de cada um e nós nos despedimos.
Sai andando com Raphael e ele acenava para várias pessoas que o cumprimentavam, realmente um príncipe como dizem por aí.
Ele jogou a chave para Gabriel que entrou no banco do motorista. Segui para o banco de trás com Raphael na minha cola.
— Na na não, eu ainda sou um príncipe e faço isso sempre, licença. — Ele me repreendeu quando eu ia tocar na maçaneta e eu dei risada. Ele abriu a porta pra' mim e eu entrei. Ele fechou a porta e eu sorri para Maria Eduarda do meu lado.
— Vambora! — Gabriel disse quando Raphael fechou a porta do banco do passageiro.
— Já estão de cinto? — o jogador perguntou olhando para trás e eu concordei. — Então vamos.
No caminho até a casa de Gabriel, eu e Maria fomos conversando sobre vários assuntos, isso inclui também os dois homens que estavam nos bancos da frente.
Infelizmente, poucos minutos depois chegamos na garagem do prédio de Gabriel debaixo de um temporal horrível.
Dei tchau para os dois e como já havia trocado telefone com Maria Eduarda, prometi chamá-la no WhatsApp para marcarmos algo.
Raphael passou para o banco do motorista e eu pulei para o do passageiro.
Maria e Gabriel subiram e nós dois fomos saindo da garagem. Realmente São Paulo não era para amadores. As ruas estavam a ponto de poder andar de barco e o carro do Raphael só passava porque era alto.
