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Saí do banheiro com a toalha enrolada no corpo, e logo vi Han Seo-Jun organizando a cozinha.
— Já dá para ser dono de casa. — Falei, abraçando-o por trás.
— Quando eu casar com você, vou ser mesmo. — Ele falou, limpando o balcão. — Sorte a sua de ser namorada de um futuro ídolo e modelo.
— Ai é? — Falei rindo e encostei minha cabeça nas costas dele. — E o "ídolo" vai dançar e cantar para mim?
— Sempre que você pedir. — Han Seo-Jun se virou, me olhando, e eu olhei para cima. — Nem vai precisar pedir, eu vou ser o cara mais bobão só com você.
— Fofo. — Ri e fechei os olhos, ainda o abraçando.
— Eu te amo.
Ouvir aquilo do Han Seo-Jun pela primeira vez me deixou em choque. Abri os olhos rapidamente e encarei o garoto, que sorria para mim todo bobo.
— Eu sei que me ama. — Falei, brincando, e virei para andar. — Não tem como não me amar.
— É assim? No fundo, você morre por mim, morre por mim! — Ele falou com a voz engraçada, e eu ri.
— Eu estou brincando, doido, eu te amo! — Eu falei, ajeitando a toalha, e corri até ele, abraçando-o. — Eu te amo, eu te amo! — Falei, com a bochecha corada.
— Eu sei que me ama. — Retribuiu o meu abraço e me deu um beijo na bochecha, ficando ali por mais um tempo.
Me afastei de Han Seo-Jun e caminhei para o quarto, vesti uma roupa confortável, arrumei a bagunça do quarto e joguei as peças rasgadas por Han Seo-Jun. Caminhei até o meu guarda-roupa e tomei um remédio para não engravidar; eu já tomava antes mesmo sendo virgem, e agora que eu iria ter que tomar mesmo.
Andei novamente até a sala, e eu estava com um pouco de dificuldade para caminhar; minhas pernas estavam trêmulas. Me sentei na cadeira antes que eu caísse e vi Han Seo-Jun colocar o meu almoço.
— Amo ter um namorado. — Falei, e ele colocou o prato na minha frente.
— Você que fez? — Ele perguntou, e eu concordei com a cabeça. — Então deve estar ruim. — Han Seo-Jun implicou comigo, e eu fiz bico.
— Eu sei que a minha comida é boa; eu sou boa em tudo. — Falei rindo, e ele bagunçou o meu cabelo.
— Eu sei que você é boa em tudo. — Han Seo-Jun fez uma cara maliciosa e colocou uma colherada de arroz na boca.
— Ei! Eu não falei nesse sentido! — Reclamei, rindo, e dei um tapa no ombro dele, e o mesmo deixou a colher cair no chão. — Todo desastrado.
