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— Que comida deliciosa! — Exclamei enquanto colocava mais kimchi na boca.
— Prefiro a do restaurante da sua mãe, mas essa também está uma delícia. — Ele disse quase lambendo o prato.
— Está quase lambendo o prato e ainda reclama? — Disse largando a colher e tomando um pouco de soju, que minutos antes havia pedido para Seo Jun comprar, e acabamos entrando em uma briguinha boba por causa disso.
— Bebe logo isso aí. — Falou sem olhar na minha cara.
— Que isso, já está bravo? — Falei rindo. — Qual é! — Dei um empurrãozinho no seu ombro. — Ai, todo rabugento. Pensei que, se eu me tornasse sua amiga, você pararia de ser tão marrento.
— Já está bêbada?!
— Claro que não, você nunca me verá bêbada! — Falei dando um sorriso largo, e o garoto pegou a garrafa da minha mão e a jogou no lixo. — Ei, seu irritante, você é chato, sabia? — Falei. — Por que você é tão irritante? — Terminei de falar, e ele pegou a minha bolsa e virou as costas para mim. — O que é isso? Vou subir não.
— Vai, eu vou te carregar. — Ele disse, colocando as minhas mãos em volta do seu pescoço, e eu subi.
— Você até que é um amigo bem legal. — Disse rindo. — Sabia, eu pensava que você era aquele garoto malvado, mas não.
— Para de falar bobagens. — Ele reclamou enquanto caminhava. — Como você pode ficar bêbada às três horas da tarde?
— Não sei, é normal, não tem horário para beber. — Disse rindo, apoiando a minha cabeça na dele. — Desde que cheguei no colégio, você trata todos mal, mas foi legal comigo até agora. Mas ainda é tão irritante, eu não te entendo, sabia?
— Não é para me entender. — Disse, parando de caminhar. — Se você não parar de falar, eu te deixo aqui.
— Já parei!
Ao chegarmos no estacionamento, ele colocou o capacete em mim e me ajudou a subir na moto. Após ter me ajudado, ele subiu na moto também. Eu me segurei fortemente no garoto para que eu não caísse ou fizesse a gente cair, e em pouco tempo, já estávamos em casa. Ele abriu o portão, entrou na casa, me colocou na cama, e quando estava pronto para sair, eu segurei nos seus braços.
— Obrigado por hoje, Han Seojun. Você até que não é tão ruim quanto eu pensei. — Falei e soltei o braço do mesmo. — Gosto de ser a sua amiga. — Falei, virando para o outro lado, onde peguei no sono.
