𝗱𝗼 𝗻𝗼𝘁 𝗹𝗲𝗮𝘃𝗲 𝗺𝗲 - 𝘀𝗮𝗯𝗶𝗮𝗻𝘆

018. back home

Any Gabrielly

Pousamos em Los Angeles tem alguns minutos. Aqui já era inverno, então estava frio, muito frio, por causa da temperatura extremamente baixa. Mais assim que entramos no carro, Sabina logo ligou o aquecedor, e me entregou um moletom seu que estava no banco de trás.

Eu estava feliz em estar de volta, outra vez em casa. Cada lugar que eu via pela janela, me lembravam momentos inesquecíveis, com Sabina, minha mãe, e também meu pai. Todos as minhas melhores lembranças foram criadas aqui, e eu podia sentir meu coração inflar, como se todos os momentos bons tampassem cada buraco que fizeram nele. Estou de volta, estou com Sabina e isso é o suficiente para eu me sentir completamente, completa outra vez. Se ela soubesse o quanto me faz bem, se ela soubesse o quanto eu a amo, e se ela soubesse tudo que sou capaz de enfrentar só para ficar com ela para sempre dessa vez. Porque a verdade é que o único momento que eu sou realmente, eu, é quando ela está comigo... ela consegue despertar as coisas mais lindas em mim, sorrir com ela é muito mais fácil do que chorar sozinha.

—Sabina: A casa deve está uma bagunça, eu sou péssima em organização.

Eu estava sentada em cima da minha mala, quase dormindo enquanto o elevador subia para o andar dela. Sabina estava parada ao meu lado, e agora me olhava com um sorriso desajeitado no lábio. 

—No que mais você é ruim?

—Sabina: Descobri uma coisa recentemente.

—O que?

—Sabina: Descobri que sou um completo fracasso em ficar longe de você. — Eu sorri. —Um problema muito grave.

—Andou tentando?! — Perguntei com um sorriso grande no rosto, e já sabendo a resposta. Ela fingiu pensar, e por fim fez uma careta, me fazendo morder o lábios inferior para não levantar para beija-lá.

—Sabina: Bem, apenas 1 vez. Mais não espere que eu vá tentar de novo.

Nós duas rimos, e ela passou a mão pela minha cintura antes de se abaixar um pouco, e beijar minha boca. Quando nos separamos, eu me levantei e deitei a cabeça em seu ombro, sentindo seu braço me abraçar com um pouco mais de força. Assim que a porta se abriu, a gente saiu daquele mesmo jeito enquanto puxávamos minhas malas. Quando entramos em casa, não demorou muito para que shelby aparecesse correndo como louca, e vir em nossa direção. Assim que ela me viu, pulou em cima de mim com a língua para fora, e começo a latir sem parar, enquanto balançava o rabo.

—Como vai Shelby? — Perguntei sorrindo, e acariciei seus pelos. Ela latiu outra vez, e foi até a Sabina.

—Sabina: Hola mi bebé. — Sabina beijou seus pelos, e deixou que shelby lambesse seu rosto inteiro enquanto ela ria. —Também senti sua falta.

Olhei em volta, e vi a grande parede de vidro da sala, que dava a visão das luzes da cidade inteira. O lugar era lindo, tinha realmente a cara de Sabina aqui. Mais a única coisa que chamou toda a minha atenção de verdade, foi um quadro entre outros milhares que tinha por ali. Era uma foto nossa muito antiga. Eu podia tá odiando o fato de estar horrível, mais nada disso me incomodou, por que a única coisa que realmente estava me importando naquele momento, foi a forma que Sabina me olhava naquela foto, enquanto eu sorria para câmera.

Já fazem tantos anos, mais ela ainda me olha do mesma forma.

—Sabina: Ei, vamos subir?