007. old promises

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Sabina Hidalgo
LOS ANGELES, CALIFÓRNIA.

Entrei na empresa andando com pressa, quase correndo pelos corredores, enquanto esbarrava em algumas pessoas.

Eu estava quase 3 horas atrasada. Era para mim ter entrado em uma reunião com a diretoria administrativa da empresa, há uma hora atrás. Eu acabei indo dormir tarde demais, o fuso horários entre Any e eu, são de horas e mais horas de diferença. Eu acabei me entretendo demais a observando estudar, que quando acabei pegando no sono, o sol já estava começando a nascer do lado de fora da minha janela.

—Joalin: Sabina! Espera.

Assim que eu passei pela recepção, Joalin correu até mim, e parou na minha frente me impedindo de passar.

—Joalin: Melhor você esperar a reunião acabar.

—Primeiro que a reunião não deveria ter começado sem mim.

—Joalin: O senhor Fernando está lá dentro, Cameron chamou seu pai.

—Como?! — Um sorriso desacreditado, e completamente irritado nasceu em meu lábios. —Cameron não tinha nem o direto de ligar para minha casa, meu pai tá doente. Eu vou matar esse filho da puta, eu te juro.

Voltei a caminhar até a sala de reuniões enquanto Joalin me seguia, mais assim que me aproximei da porta para poder entrar, ela foi aberta por alguns dos membros da administração.

—Bailey: Bom dia Sabina. — Ele sorriu e passou por mim junto com o resto, que não se deu ao trabalho de me cumprimentar.

—Pai. — Me aproximei assim que o vi saindo, enquanto Cameron empurrava sua cadeira de rodas.

—Fernando: Conversamos depois.

—Solta a cadeira, e some da minha frente. — Falei olhando para Cameron, que apenas sorriu e deu alguns passos para trás se afastando do meu pai. —Eu vou levar você para casa.

—Fernando: Você precisa trabalhar Sabina.

—Eu cumpro algumas horas a mais se necessário. — Caminhei até sua cadeira. —Joalin, reveja minha agenda por favor, daqui a pouco eu estou de volta.

Comecei a caminhar até a saída, enquanto empurrava a cadeira de rodas em que meu pai estava. Muito diferente de mim, ele ia cumprimentando todos os funcionários que passava por ele, ou apenas olhava, enquanto dava pequenos sorrisos.

Quando chegamos na saída, os manobristas trouxeram meu carro e o da minha família que já era apropriado para o meu pai. Logo o motorista se aproximou, e colocou ele dente do carro.

—Eu vou acompanhando vocês. — Meu pai apenas me olhou, e balançou a cabeça antes de fechar a porta.

Caminhei com pressa até meu caro, e agradeci ao manobrista que assim que me viu abriu a porta para mim.

Meu pai talvez esteja querendo me matar agora, e nem é por que eu sai para beber ontem e perdi o horário. Eu sei que as vezes eu sou irresponsável, e eu não ligo de admitir isso, por que realmente é a verdade. Eu to me esforçando, eu juro que estou dando tudo de mim, para fazer o sonho do meu pai dar certo. Mais ninguém enxerga o quanto tudo isso é difícil para mim. Eu de repente me tornei a dona de uma empresa multinacional, enquanto meu pai está morrendo em casa, e eu não posso fazer nada.

𝗱𝗼 𝗻𝗼𝘁 𝗹𝗲𝗮𝘃𝗲 𝗺𝗲 - 𝘀𝗮𝗯𝗶𝗮𝗻𝘆 Where stories live. Discover now