Capítulo 02

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Já havia se passado 4 mêses, e nenhum sinal de meu pai ou de meu querido irmão

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Já havia se passado 4 mêses, e nenhum sinal de meu pai ou de meu querido irmão. Porém eu ainda não desistir, a poucos dias achei uma pedreira, tinha rastro de que pessoas acamparam lá.

Durante esses 4 mêses, muita coisa aconteceu. Me esbarrei com pessoas que eram tão sujas assim como esse mundo. Passei por coisas que não desejaria para ninguém.

Minha moto quebrou alguns quilômetros da estrada. Iria tentar conserta-la assim que acha peças, decido entrar na mata para ver se encontrava alguma casa pela região.

Estava sem balas, tive que gastar. Agora era só eu uma pistola sem bala e uma faca. Ouço sons de galhos, olho tudo em minha volta prestando atenção em cada som e em minha volta.

Estava tão concentrada no som que ouvi que nem vi o pequeno buraco. Meu pé foi parar nele e assim pude sentir uma dor, eu havia torcido.

Vejo luzes de lanterna se aproximando, me levanto xingando mentalmente pela dor que estava sentindo. Mais não adiantou eu fui vista.

─ Levante as mãos. - Uma voz masculina grossa pediu. - Levante as mãos. - Pediu mais alto de maneira grosseira.

Minha outra mão estava com um punhado de terra, assim que me virei joguei essa areia na sua cara.

─ Desgraçada. - Ouço ele xingar, deixando sua besta cair no chão.

Fui tão tola que tentei correr com meu pé torcido, sempre olhando para trás para ver se  aquele homem me seguia. Ao chegar na estrada onde estava minha moto sou derrubado pelo homem.

─ Me larga!! - Grito tentando me soltar de seus braços.

Ele tampou minha boca, e pediu para mim ficar quieta. Eu não iria ficar mais depois que ouvir sons de passos rastejantes eu me calei assim como ele mandou.

Enquanto os zombies passavam seu corpo estava encima do meu, sua mão em minha boca e vi que o mesmo piscava várias vezes seus olhos, e lágrimas escorriam. Por conta da areia que joguei em seus olhos.

Assim que o pequeno grupo de zombie passou eu mordi sua mão, ouvindo ele xingar e cair sentado no chão. Peguei minha pistola sem bala e apontei para ele.

─ Olha aqui garota eu deveria ter te deixado para morrer.  Sua maluca.- Ele disse não tão alto para o grupo não ouvir, ele ainda coçava seus olhos.

─ Quem é você? - Perguntei apontando a arma para ele.

─ Eu que deveria te perguntar isso, só vim atrás de você para acabar com sua raça. Tacando areia em meus olhos sua vadia!! - Ele aumentou seu tom de voz num tão grosseiro.

Pelo que eu já percebi, ele já é assim.

─ Eu me assustei, desculpe. - Digo baixando a arma.

─ Sua vagabunda, essa merda de areia em meus olhos. - Ele parecia agoniado com a areia.

Suspiro e vou até a minha moto, pego uma garrafa de água e vou até a ele. Me agacho ficando próximo do Homem grosseiro, vendo ele recuar.

─ Vou ajudar limpar seus olhos. - Digo num Tom baixo vendo o mesmo me olhar.

Coloco a água em minha mão e vou limpando seu olho. Vejo que o mesmo agora conseguia abrir seus olhos, ele parecia aliviada e ao mesmo tempo furioso.

─ Vadia, tacou areia em meus olhos, mordeu minha mão e ainda apontou uma arma para mim. Que morrer garota? - Ele gritou em meu rosto se levantando em seguida.

─ Ei, onde.. Onde você está ficando? - perguntei ficando de pé.

─ Não te interessa. - O mesmo me deu as costas.

─ Olha me desculpa você me assustou, só preciso de um lugar para passar a noite. Amanhã cedo vou embora. - Vou até a ele o mesmo me encarou por um tempo e não disse nada.

Então eu apenas o segui, ele me levou até o outro lado da estrada. Tinha um senhor encima do trailer com chapéu, uma mulher de cabelos curtos olhando para todos os lados e tinha um asiático.

─ Quem é ela? - Uma loira se aproximou, né olhando de cima a baixo.

─ Daryl! - o senhor do trailer o chamou e ele ignorou.

Então, o nome daquele grosseiro e Daryl.

─ Oi, ta tudo bem está mancando? - O asiático chegou perto de mim com um sorriso simpático.

─ Torci o tornozelo, me desculpa aparecer assim do nada. - Digo sentindo os olhares dos outros em mim.

─ Venha, vou cuidar disso. - ele me chamou para dentro do trailer assim entrei.

Lá dentro um outro homem dormia, descobrir que o nome do Asiático era Gleen. E eles só ficariam na estrada hoje parece que uma criança do grupo deles foi baleada então eles iriam até lá assim que fosse de manhã.

─ Você pode ir com agente! - Glenn sugeriu enfaixando meu pé.

─ Não, obrigada . Eu estou a procura de meu pai e meu irmão. - Digo massageando o tornozelo.

─ Vai procura-los com seu tornozelo assim? Eu vou para lá e Levarei o t-dog pois ele ta com um forte feio no braço. Eles podem cuidar do seu tornozelo e asim você pode ir a procura deles. - Sugeriu novamente.

─ Tudo bem. Eu vou, mais vou embora assim que terminar. - Digo tirando um sorriso do coreano.

Saio do trailer, e caminho com um pouco de dificuldade até um carro onde eu iria passar a noite. Essas pessoas não confia em mim assim como eu não confio nelas.

Entro no carro jogando meu corpo no lugar confortável e macio. Daryl passou pelo carro me olhando com seu olhar indecifrável, eu apenas ignorei e a lendo mais ele me chamou de vadia.

Dormi apenas um pouco logo depois Glenn veio até a mim e me acordou. Caminhei até o carro onde estava o tal de t-dog que estava tão mal que nem conseguia falar.

─ Vai mesma levar essa garota com vocês? - Daryl veio até o carro, perguntando de maneira grossa.

─ Sim, ela disse que depois vai embora  - Glenn tentou passar confiança.

─ Ela ta armada. - Daryl disse novamente.

─ Ta sem balas. - Digo atraindo seu olhar furioso.

─ Você apontou uma arma sem bala para mim? - Ele perguntou parecia indignado.

Glenn deu partida com o carro, enquanto Daryl dava seus piripaques. Não pude evitar de rir.

Depois de alguns minutos chegamos a uma fazenda, Glenn parecia todo perdido tentando falar com a mulher. Conheci ele agora mais parece que ela gostou dela.

─ E seu pé? - Ela apontou para meu pé.

─ Eu apenas torci. - Digo e assim vejo a mulher me chamar para entrar.

Assim que entrei vejo um homem com roupa de xerife saindo de um quarto, foi nesse momento que o mundo ao meu redor parou.

─ P-papai? - Digo atraindo o olhar do mesmo, que ao me ver não evitou as lágrimas.

─ Filha! - Veio até a mim me abraçando, não evitei as lágrimas, assim como ele.

Gleen e t-dog nos encaravam surpresos, isso não importa eu finalmente encontrei meu pai. Depois desse longo tempo o encontrei vivo e salvo.

𝐁𝐄𝐓𝐖𝐄𝐄𝐍 𝐋𝐎𝐕𝐄 │ 𝐷𝑎𝑟𝑦𝑙 𝐷𝑖𝑥𝑜𝑛. Where stories live. Discover now