Sexy Body || VegasPete

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✓ Pete Saengtham

— Pelo o que eu me lembre, você nunca mais iria se deitar Theerapanyakul, agora já virou praticamente o cônjuge dele - revirei os olhos ao escutar Arm na porta do meu quarto.

Não são nem 11:00 da manhã e já tenho que enfrentar um questionário infinito.

— Não podemos mudar o destino querido, apenas aceite - deixei um beijinho no ar terminando de ajeitar a roupinha de Macau. Peguei o garotinho nos braços e saímos do cômodo com um Arm extremamente questionador e preocupado. Porra, o cara não fica quieto durante meio segundo.

— Pete, Vegas não é o melhor homem para se ter um relacionamento, o cara é todo fodido mentalmente, é extremamente temperamental e…

— Arm, meu amor, respire entre as frases, por favor - comentei assim que chegamos no corredor de entrada - estou prestes a completar 24 anos, não sou mais aquele pequeno adolescente que corria para os seus braços depois de uma decepção amorosa com os homens “héteros” da escola. Sei que já sofri demais com meu último relacionamento, mas com Vegas é diferente, ele me faz sentir coisas que nunca ninguém me proporcionou, são sentimentos agradáveis e tenho total certeza de que não irei me decepcionar novamente - Arm suspirou e me abraçou, deixando um beijo em minha testa - espero que me apoie nessa nova decisão.

— É claro que vou te apoiar, mesmo não achando uma ótima ideia esse relacionamento, mas se você está verdadeiramente feliz, já basta - sorri deixando um beijinho rápido em sua bochecha - estou indo para a boate, quer uma carona?

— Não mais, depois daquela experiência de ontem, irei ficar um bom tempo sem andar sozinho com você num carro - deixei dois tapinhas em seu ombro escutando seu resmungou. Logo Arm saiu porta afora e fui para a cozinha fazer o leite do bebê.

— Tetê - Macau sorriu apontando para sua mamadeira cheia. Assim terminei de preparar seu “almoço”, me dirigi até a sala e me sentei no sofá com o pequeno ainda nos braços.

Liguei a TV em minha frente e comecei a passar os canais calmamente, tentando encontrar algo que me agradasse — parei em um canal de confeitaria, era legal ver bolos enfeitados.

— Não deveria estar indo para a boate? - a voz suave de Tay ecoou pela sala e o olhei por cima dos ombros - já está consideravelmente atrasado.

— Decidi ficar um pouco mais antes de ir, passar mais um tempinho com meu anjinho - dei uma mordida fraca na bochechinha gorda de Macau que riu e alisou meu rosto.

— Entendo - Tay se sentou ao meu lado com um enorme copo de leite - vou almoçar fora com Macau e Porschay, tudo bem para você?

— Tudo sim, só não voltem muito tarde, por favor - falei deixando um último cheiro no bebê e o entregando para o tio - estou indo, se cuidem - sorri para os dois e peguei minha bolsa, saindo da residência logo em seguida.

Andei pelas ruas calmamente, sentindo uma alegria que só senti quando ouvi o choro alto de Macau numa sala de hospital. Tenho um bebê lindo e gracioso, os melhores irmãos e amigos que alguém poderia ter e agora um parceiro, sei que ele tem seus probleminhas, mas não deixa de ser meu!

Quando estava na calçada do trabalho, senti como se tivesse alguém me observando de longe. Olhei para todos os lados da rua, mas tudo que vi foi automóveis e algumas pessoas bêbadas, jogadas no meio fio. Dei de ombros me convencendo de que não era nada.

Adentrei ao estabelecimento luxuoso e cumprimentei alguns seguranças e dançarinos que eu encontrava no caminho. Segui em direção ao meu camarim calmamente, mas antes que eu pudesse entrar, uma mão forte agarrou meu corpo e me arrastou para um canto mais vazio.