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✓ Pete Saengtham

— Aqui está a bolsa com as roupinhas e mamadeiras do bebê - entreguei uma bolsa consideravelmente grande para Arm que ria da minha ansiedade - essa outra está com alguns de seus brinquedos e sapatinhos.

— Pete, se acalme - Tay apertou os meus ombros e sorriu - Macau não ficará só com o irresponsável do nosso irmão, eu estarei lá também.

— Irresponsável é a buceta que você não tem - Arm bufou e pegou as bolsas, indo em direção ao seu carro que estava estacionado na porta de casa.

— Vou sentir saudades meu amor - peguei a criança em meus braços e deixei vários beijinhos em seu rostinho, escutando sua gargalhada gostosa - papai te ama muito, muito, muito, muito, muito…

— Agora você me irritou - Tay me interrompeu e o olhei - iremos ficar esse final de semana na casa de Arm, não mudar de continente!

— Foda-se - murmurei deixando um último beijo em Macau e o entregando para o mais velho.

Acompanhei os dois até o carro e me despedi sentindo as lágrimas descerem pelo meu rosto, nunca fiquei sem meu bebê durante tanto tempo, mas os tios insistiram que queriam um tempo só com o sobrinho, sem minha presença.

— Sem choro, Pe - Arm deixou um beijo em minha testa e entrou no automóvel, ocupando o banco do motorista - tchauzinho.

— Tchau meu amor, volta logo pra casa - murmurei colocando as mãos no vidro do carro. Tay revirou os olhos rindo e Arm acelerou, saindo do condomínio conhecido.

Sequei as poucas lágrimas que desciam pelo meu rosto e entrei novamente na casa e fui até a cozinha preparar algo para forrar o estômago.

Fiz apenas um miojo sem graça e me sentei numa das banquetas na bancada da cozinha. Agarrei o copo de suco de laranja que colocara minutos antes e dei um longo gole no mesmo.

Estava prestes a colocar a primeira garfada do macarrão instantâneo na boca quando a campainha ecoou pelo andar debaixo silencioso. Dei um pulo do banco saltitante e corri até a porta.

— Ainda bem que voltaram, já estava me suicidando de… VEGAS? - gritei olhando assustado para o homem em minha frente, que porra ele faz ali?

— Quem saiu daqui? - ele perguntou levantando sua sobrancelha destacada pelo piercing pontudo.

Olhei para os lados aflito — se alguém — Porsche Pachara — pegasse esse idiota aqui na porta, seria meu fim — e o puxei para dentro da casa rapidamente.

— O que faz aqui? Como sabe que moro aqui? - perguntei apertando meus dedos e ele riu enlaçando minha cintura com suas grandes mãos.

— Você faz muitas perguntas, gatinho - uma de suas mãos subiram pelo meu corpo, parando em minha bochecha e lábios - mas as respondendo, primeiro foi porque senti saudades disso daqui - ele deslizou sua mão para dentro da minha calça do pijama e rodeou minha entrada sensível - segundo, eu comprei essa casa e te dei, é claro que eu saberia seu endereço.

— V-Vegas - gemi quando seus dedos ameaçaram entrar dentro da minha bunda - ainda não estou bem.

— Tudo bem, não precisamos foder - ele tirou sua mão de minha intimidade e a colocou de volta na curva de minha cintura.

Engoli seco sentindo seu polegar massagear meu lábio inferior. Uma fisgada em meu pau se fez presente e me amaldiçoei mentalmente. Mais algum ato desse homem e perco totalmente as estribeiras.

Vegas se afastou do meu corpo e me empurrou até as escadas, o olhei confuso enquanto ele abria um sorriso ladino.

— Coloque uma roupa apresentável, não é muito comum andar numa moto vestido com trajes de dormir - ele sumiu do meu campo de visão logo em seguida e terminei de subir os degraus da escada.

Sexy Body || VegasPeteTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang