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✓ Pete Saengtham

— Tay, estamos entrando! - anunciei enquanto adentrava a casa do meu irmão.

— Hey Pete, olhe o que Macau aprendeu - ele se afastou um pouco do bebê e o começou a chamar - vêm aqui com o dindo meu amor.

Depois de alguns segundos, Macau se levantou com um pouco de dificuldade e em passos lentos, foi até o tio que o chamava animadamente — senti meus olhos lacrimejarem e fui até ele o pegando no colo e lhe dando um abraço pouco apertado:

— Meu bebê está dando seus primeiros passinhos - chorei beijando sua bochecha e Arm veio até nós o pegando do meu colo - o coloque no chão Arm, quero ver ele andando.

Arm o colocou no chão e o segurou um pouco apenas para que ele se sentisse firme, me ajoelhei e comecei a chamar. Macau me olhou e veio até mim enquanto abria aquele sorriso banguelo que eu tanto amava. Não existe um pai tão chorão quanto a mim.

— Aqui está as coisinhas dele Pe - Tay me passou sua bolsa e agradeci secando as lágrimas rebeldes - ele bebeu leite faz uns vinte minutos - assenti e deixei um beijo na sua bochecha como forma de agradecimento - desde quando se tornou tão meloso?

— Pare de reclamar - falei revirando meus olhos enquanto Tay ria - agora estamos indo, obrigada por aceitar ficar com ele durante as noites que estarei fora Tay.

— Por nada, mal vejo a hora de você sair amanhã para eu poder ficar com ele novamente - lhe mostrei o dedo do meio e saí de sua casa acompanhando de Arm.

Prendi Macau em sua cadeirinha e me sentei ao seu lado. O caminho foi silencioso e rápido, estava cansado, andar aquela boate toda fez meus pezinhos se desgastarem demais.

Adentrei a minha casa e tranquei a porta da frente. Fui até meu quarto e deixei Macau em seu bercinho, ele estava cansadinho, então não demorou para que caísse no sono rapidamente — caminhei até o banheiro e tirei minhas roupas, e coloquei apenas o short do pijama, escovei meus dentes e voltei para o quarto.

Me deitei na pequena cama de solteiro e me enrolei nos lençóis, sentindo uma forte dor nas costas. Sinceramente, não vejo a hora de sumir desse lugar e morar em uma casa decente, com cômodos sem goteiras e infiltrações, sem que os fundos estejam com um ninho de ratos também.

[...]

Me remexi na pequena cama sentindo os raios do sol baterem em meu rosto, odeio que essa merda não tem nem um pano furado para fazer de cortina. Logo duas mãozinhas pequenas e gordinhas pousaram em meu rosto e me assustei:

— Macau! - segurei seus bracinhos e o trouxe para mais perto - como chegou aqui filho?

— Bom dia flor do dia! - Arm entrou no quarto saltitante e lhe taquei uma almofada - grosseiro.

— O que faz aqui? São 8:00 da manhã Arm - resmunguei olhando o relógio do celular - some daqui.

— Não, não, temos que ir para a boate jaja, pelo o que parece, algumas pessoas importantes no ramo empresarial irá para lá resolver assuntos com o chefe.

— E o que caralhos eu tenho haver com isso? - perguntei após colocar as duas mãos nas orelhas do neném, não quero ele escutando esse tipo de palavreado.

— O chefe quer que o entretenimento seja único, então nos mandou ir desde cedo para ensaiarmos - revirei meus olhos e me levantei a contragosto da cama.

— Nem tivemos uma convivência e ele já está me fazendo o odiar - reclamei e Arm riu enquanto pegava Macau na cama - arrume ele por favor.

— Aproveite e arrume todas as suas coisas - o olhei confuso e o mesmo revirou os olhos - oras, irei levar vocês para sua nova casa Pete!

Sexy Body || VegasPete Onde histórias criam vida. Descubra agora