Capítulo 6

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Garp e Luffy estavam na praia onde Luffy brincava com a areia e fazia castelos de areia. Ele parecia feliz e Garp observou o garoto com olhos atentos e afetuosos.

"Vovô?" Luffy perguntou enquanto levantava a cabeça do chamado castelo que ele havia feito. Ele olhou para Garp com um sorriso pegajoso. Garp cantarolou enquanto pedia para ele continuar.

"Eu quero ser forte", declarou Luffy com determinação brilhando em seus olhos. Garp pôde ver os brilhos de admiração. Ele podia ver a mesma resolução que viu em Dragon todos aqueles anos atrás.

"E por que você quer ser?" Garp perguntou enquanto se aproximava do garoto sorridente.

Ele viu Luffy pensando muito, com o rosto franzido e ficando vermelho.

Garp riu das travessuras da criança. "Você quer ser fuzileiro naval?" Os olhos de Garp brilharam com a possibilidade. Sua mente corre milhares de quilômetros por segundo sobre os benefícios que Luffy pode obter.

Luffy franziu o rosto em desgosto e mostrou a língua antes de falar: "Eu não gosto de fuzileiros navais."

Garp não pôde deixar de recompensá-lo com um "punho de amor" por sua bravura.

"Você se tornará um excelente fuzileiro naval." Ele disse enquanto levantava o menino e começava a avançar para a selva para treinar.

Enquanto os segredos de Luffy permanecerem escondidos, ele poderá ajudar as pessoas se tornando um fuzileiro naval. Garp pensou enquanto jogava o menino diante dos macacos.

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Naquele mesmo dia, o mar parecia fervilhar de raiva, o que fez com que a maioria dos pescadores da aldeia ficasse longe do mar. Makino não deu muita importância enquanto atendia seus clientes, quando de repente as portas de seu bar se abriram. Os olhos de Makino foram direto para assistir com horror, enquanto Garp segurava um Luffy espancado e coberto de sangue seco. Abandonando todo o seu trabalho, Makino correu em direção ao menino, horrorizada com seu eu ferido.

"O que aconteceu?" Ela perguntou enquanto colocava o menino cujo olho esquerdo estava muito inchado em sua cadeira.

"T-Train...ing," O garotinho tossiu antes de respirar fundo. Makino olhou para Garp, que ignorou o olhar dela e assobiou inocentemente.

"Eu posso ter exagerado?" Garp disse ou perguntou. "Mas jogá-lo de um penhasco, fazê-lo lutar contra os macacos e amarrá-lo com balões não parece muito treinamento." O velho disse antes de continuar. "Ele iria jantar."

Makino concordou com Garp em uma coisa. O que Luffy passou não foi treinar! Inferno, tortura parecia a melhor maneira de descrever o que o menino de quatro anos acabara de passar!

Makino não conseguia parar o treinamento ocasional que acontecia. Não ajudou quando o treinamento começou a ficar cada vez mais brutal. Sempre que Garp visitava, ele deixava Luffy imóvel ou inconsciente. Ela protestou contra isso, mas tudo o que Luffy disse foi que ele queria isso. Ele quer que aquele treinamento infernal fique mais forte. Daquele dia em diante, Makino só pôde cuidar dos ferimentos do menino e garantir que ele se recuperasse completamente das consequências.

Sempre que Dragon chegava nos momentos em que Garp estava ocupado treinando Luffy, ele ficava petrificado ao ver Luffy emergindo da floresta com a ajuda de uma bengala, ou tentando escalar um penhasco para chegar ao topo com ele todo sangrando. Às vezes, o pobre homem tinha que tirar o filho do ar, onde ele lutava para sair dos muitos balões que estavam amarrados à sua pessoa por um fio.

Dragon sempre acabava brigando com seu pai, irritado por usar métodos tão extremos com uma simples criança. Mas Garp daria ouvidos a tudo isso e espancaria o filho em nome do "treinamento" do líder revolucionário.

O Retorno de Joyboy!Onde as histórias ganham vida. Descobre agora