ℋ𝒶𝓃ℊ𝓊𝒶𝓃ℊ

231 50 169
                                    

Olá! É bom te ver por aqui!

・。🍒。・

O passeio na Transilvânia chegava lentamente ao fim, também a minha condição vampírica limitante

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

O passeio na Transilvânia chegava lentamente ao fim, também a minha condição vampírica limitante. Estava mais feliz desde que tudo foi esclarecido com meu namorado.

Namorado! Dá para acreditar? Ainda não acredito que ele havia me aceitado.

Confesso que fiquei apreensivo sobre ele querer ver minha face, esse ponto era muito simbólico e significativo ao passo que me trazia uma triste lembrança. Embora tenha visto que Lan Zhan tentava se manter firme, apesar de tudo o atraí-lo a mim, fiquei com receio de que houvesse uma repetição do meu passado, de quando fiquei pela primeira vez — à exceção de meu pai — com um humano nesse meu estado.

No entanto, ele foi apenas o meu amado Lan Zhan, um pouco aéreo, mas inteiramente consciente e divertido. Ele me surpreendeu muito, e meu peito ardia com o amor que destinava a ele.

Mamãe ficaria tão feliz, por mim. Até seu retorno talvez já estejamos casados e com netos... Não! Que netos, o quê! Shizui será meu bebê para sempre. Choraminguei, tentando ignorar que ele estava crescendo.

Afastei as cortinas e abri as pesadas janelas, pegando o desmaiar do sol sob as colossais e sombrias colinas, em poucos minutos meus amados estariam me fazendo companhia. Durante o dia, Lan Zhan levava meu filho e aproveitavam tudo que o resort tinha a oferecer. À noite, voltavam para o castelo para dormimos juntos e aproveitar algum tempo antes de adormecerem exaustos da diversão do dia.

Lan Zhan parecia estar fingindo costume sobre a realidade da qual se convenceu a aceitar. Ele me contou que seria difícil ver as pessoas que considerava humanas com os outros olhos, viveu enganado todo esse tempo.

— Me sinto uma esposa que descobriu que o marido mantém outra família. — Disse-me na madrugada, que era quando ele se levantava e vinha para os meus braços e fazia seus questionamentos.

Eu ri dele, e falei algo bobo sobre não deixar que minha outra família o encontrasse, inicialmente ele ficou desconfiado e me bateu levemente no peito.

— Não nos veja apenas pela definição que conhece, gostamos de nos misturar e aprender com os seres humanos. Inclusive, muitos de nós preferimos ser considerados humanos normais, além de que muitos nem sabem que tem alguma mutação genética, nem todos têm uma vida longa. Quanto aos outros, suas longínquas existências permitem-nos usufruir do conhecimento e aplicá-los melhoradamente a nova geração. Todo o conhecimento é revertido à humanidade, enquanto continuamos acumulando séculos. — Expliquei-lhe. — Seria inútil ter conhecimento e ver uma sociedade em dificuldades, definhando, com algo que podemos solucionar ou contribuir.

Meu namorado, lentamente, sanava as dúvidas que lhe ocorriam e pensava por longos minutos sobre o que ouvia. Contei-lhe que havia poucos de nós, os vampiros não são mais tão abundantes, a uma certa solidão em acumular séculos de vida. A vida vampírica é imutável, atravessamos os tempos e tudo se torna monótono e repetitivo.

𝒜𝓂ℴ𝓇 𝒮ℯ𝒸𝓊𝓁𝒶𝓇 [COMPLETA]Where stories live. Discover now