13.EU PISQUEI , AINDA ATORDOADA.

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Ele continuou olhando para mim, como se tentasse avaliar minha sinceridade. Então, finalmente, falou com uma voz carregada de emoção.

— Tudo bem, Louise. — seus lábios se curvaram enquanto ele ainda observava meu sanduíche intocado.

— Certo. — sorri, contente por ele finalmente começar a ser honesto comigo. Ele me olhou com preocupação, da mesma forma como fez quando temia que eu entrasse em choque. Sorri para encorajá-lo, e ele fez uma careta.

— Não ria de mim.

— Não estou rindo. — falei sorrindo.

Ele riu da mesma maneira.

— Você queima no sol?— brinquei.

— Mito. — revirou os olhos. — Ainda não fez a pergunta mais importante. — sua voz endureceu novamente.

Quando ele me encarou, seus olhos estavam gelados.

Eu pisquei, ainda atordoada.

— E qual é?

— Você não está preocupada com a minha dieta? — ele perguntou sarcasticamente.

— Ah. Na verdade, já sei a resposta. — murmurei. — Olhos dourados.

— Você já conheceu outros vampiros? — Sua voz soava oca.

— Tecnicamente, sim.— ocultei a verdade enquanto encarava o tempo.

— O que quer dizer com "tecnicamente", Louise? — ele perguntou de forma monótona. Tive a impressão de seus músculos ficarem mais tensos.

— Bem, conheci alguém que acredita ser um vampiro. — respondi, relutante. A pessoa era ele mesmo. Mas eu não iria dizer isso em voz alta, apesar do meu pesadelo me dizer que esconder não era exatamente uma coisa que eu devia fazer.

Ele arqueou uma sobrancelha, um misto de surpresa e desconfiança pintado em seu semblante.

— E você acredita que essa pessoa é um vampiro? — perguntou cautelosamente, eu podia ver as dúvidas se formando em seus congelados neurônios.

— Não tenho certeza do que acreditar, mas há algo peculiar nela. Não é como nas histórias, mas há... algo incomum. — murmurei, evitando detalhes.

Edward franziu a testa, como se estivesse ponderando minhas palavras.

— Louise, você está se colocando em perigo ao se envolver com criaturas que acredita serem vampiros. Não são o que as lendas descrevem. São muito mais complicados e perigosos do que você imagina.— falou enfurecido, a raiva estava presente em sua voz de uma maneira que eu nunca tinha visto antes. Eu olhei brevemente ao nosso redor, só para confirma que estávamos sozinhos.

— Eu sei que pode parecer loucura, mas estou tentando entender. Afinal, estou falando com alguém que parece se encaixar nesse mundo. — respondi, encarando-o.

Seus olhos se estreitaram, um misto de tristeza e preocupação neles.

— Você não sabe no que está se metendo, Louise. É um território perigoso e obscuro. Por favor, evite seguir por esse caminho.— repetiu, como em um carrossel.

— Eu entendo.— lamentei. Ao mesmo tempo que tirava alguns fios de cabelo que grudaram em meus lábios.

Ele fixou o olhar à frente, mas eu não conseguia discernir se ele estava observando a estrada ou não.

— Geralmente somos bons no que fazemos. Às vezes cometemos erros. Eu, por exemplo, ao permitir-me ficar sozinho contigo.— fraquejou. Ele então voltou a me encarar.

PERDIDA NO CREPÚSCULO - 𝐄𝐝𝐰𝐚𝐫𝐝 𝐂𝐮𝐥𝐥𝐞𝐧Kde žijí příběhy. Začni objevovat