Capítulo 18

96 11 0
                                    

xxx: Sra. Uckermann? — um dos entregadores com um forte sotaque a chamou.

Dul: Sim?

xxx: Temos uma guirlanda no caminhão. Para a porta, talvez?

Dul: Por mim tudo bem.

Andrew: Ele vai adorar isto. — disse Andrew, parando ao meu lado. Luzes estavam sendo colocadas sobre a lareira.

Dul: Todo mundo merece um Natal. — Duas horas depois, enquanto fazia as camas, Andrew avisou:

Andrew: O voo dele acabou de sair de Dallas. Temos quatro horas.

Dul: Três, por favor. Preciso todo mundo fora daqui para poder limpar. — sai da sala, batendo palmas. — Temos só três horas, pessoal. Vamos lá. — sai para verificar o progresso das luzes externas e avisar o restante do pessoal sobre o prazo. Os homens que haviam trazido as árvores estavam acabando de colocar a guirlanda. — O Solomon vai acertar com vocês.

xxx: O segurança, señora?

Dul: Ele — apontei.

xxx: Certo, o segurança.

Dul: Obrigada de novo.

Em duas horas e meia, a equipe estava limpando todos os cômodos. A casa ganhou uma elegante aparência natalina, com prata e branco cobrindo a sala de jantar. Prata, branco e toques de cor de vinho imperavam na sala de estar. Guirlandas mescladas com luzes prendiam-se ao corrimão da escada. Na árvore brilhavam lâmpadas de vidro, enfeites de cristal e dois conjuntos de luzinhas, um branco e outro vermelho. Guirlandas, laços e um Papai Noel de um metro e meio recebiam quem chegava pela porta da frente. Solomon acompanhou o pessoal da iluminação e foi pegar Christopher no aeroporto. Andrew recebeu o bufê no portão e levou para dentro o jantar especial que havia encomendado para minha comemoração particular com Christopher.

Aos poucos, as vans e os caminhões foram deixando a propriedade. As luzes externas começaram a brilhar, à medida que o sol ia se pondo. Ficaram os três do lado de fora da casa. Os arbustos cintilavam. Nos beirais havia lâmpadas maiores, a maioria branca, com tons de vermelho adornando as colunas, à semelhança de uma bengala doce. Havia cor suficiente para dar um toque divertido à elegância da decoração.

P.O.V. Narradora

Diaz desprezava os Estados Unidos. Muitos olhos, muitos ouvidos. Poucas armas. Raul entrou na casa parcamente decorada, a uma quadra da dos Uckermann.

Díaz: E então? — Raul apontou os indicadores e foi até o computador.

Raul: Estamos prontos. — Diaz podia dispensar o jeito arrogante, mas Raul era bom no que fazia quando não estava doidão. Parecia que ele estava longe daquela merda havia umas duas semanas, ou pelo menos tinha diminuído. O computador ganhou vida e o áudio saiu pelos altofalantes. Normalmente, Diaz não teria ido até a Califórnia para recuperar seu dinheiro. Apagar alguns homens tinha suas vantagens. Mas, quando ele soubera quão fundos haviam se tornado os bolsos da Sra. Picano, deu uma ajustada nos planos. — Uma câmera no meio da sala de estar, áudio em todos os lugares.

O computador era uma rede de caixas. Os dedos de Raul voavam sobre o teclado, apontando, clicando, digitando um comando. A imagem de vídeo ganhou vida, em cores vivas. Uma mulher alta e magra entrou no campo de visão e seguiu em frente:

Díaz: É ela?

Raul: Sim, a Sra. Uckermann. — Diaz ergueu a sobrancelha. Tinha que parabenizar o falecido. Alonzo tivera sorte enquanto estivera vivo. Raul puxou um áudio mais do miolo da casa. Ouviu o som de água corrente. — A casa é cem por cento vigiada. Sistema de segurança pesado. Ela tem dois guarda-costas e o mordomo mora na casa de hóspedes. — Diaz não pensara que seria fácil.

Olvidarحيث تعيش القصص. اكتشف الآن