• chapter five of; BD

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As pernas dele não descansaram desde que entraram naquele quarto extensivo. Para lá e para cá, para lá e para cá. Jimin estava cansado, mas sua mente não entendia quando ainda estava funcionando pelo nervosismo, então isso significava que até mesmo como chegou ali, onde se via, não foi muito importante. Porém, o bebê em seus braços e o cara grande e estranho grudado na porta começaram a ser percebidos em sua palpável realidade.

Jungkook o deixou naquele quarto, que fazia parte de uma casa enorme e diferente, então saiu. Sabe que chegou ali em um tanque blindado, sem soltar uma palavra durante o trajeto, e estivesse contando, contaria uma hora. Uma hora que não o via e estava começando a acreditar que aquele lugar era algum tipo de prisão bonita para deixá-lo menos assustado. Parou no meio do quarto com a inquietude de seus pés e abraçou Maia que, surpreendentemente, não havia soltado choros ou resmungos. Nada além de uma respiração tão tranquila que Jimin se questionava de estarem realmente no mesmo mundo.

Ele foi girando o corpo devagarinho até ver a cama de aparência confortável demais. Também era grande. Caminhou até ela e deixou o bebê com cuidado, esperou até mesmo algum choro, mas Maia parecia estar certamente sonhando com Anjos e acordar agora seria a última coisa que faria. Jimin sorri e fala:

— Você é tão pequeno... — franze a testa — Acho que é minha primeira vez vendo um bebê de perto... — inclina a cabeça, se dando conta — Uau... Vocês parecem tão absurdamente frágeis que... — de repente bufa e esconde o rosto com as mãos — Me desculpa... A Yuna, ela...

Ele está segurando o choro e procura por algo longe do bebê para sentar, ao lado há um sofá e joga o corpo nele de um jeito que sua respiração sofrida foi obrigada a sair. Arfou com irritação. Ele não sabia o que fazer, não sabia se deveria fazer alguma coisa ou o que estava acontecendo. Jimin só pensava no caos que o Hospital Central havia se tornado tão rapidamente e não podia ter informações de Yuna, se estava tudo bem, se aquilo não passou de um mal entendido coletivo e nada estava errado.

— A TV....

Ele ergue o corpo com velocidade, sentindo a cabeça girar e algo em sua clavícula arder. Resmungou baixinho e tocou abaixo no pescoço para olhar a mão com um pouco de sangue, deixando-o confuso. Seus passos são até o espelho que cobre toda parede que há frente a cama e quando se enxerga totalmente, entende o quão péssimo está, no entanto, sem tempo de lamentar-se quando seu olhar recai para o arranhão que recebeu da mulher agressiva no hospital mais cedo.

Balança a cabeça de um lado para o outro, suspirando. Nada muito ruim, um soro resolveria. Busca pela televisão que participava de toda comorbidade do quarto e encontra bem ao lado, suspensa por alguma coisa que ele não quis pensar e rodou o corpo com o pensamento no controle remoto.

— Onde está o controle remoto...

Então veio uma voz.

O controle remoto está localizado em cima da cama, senhor. Mas eu posso fazer o trabalho, se me permitir.

Jimin poderia dizer com todas palavras que foi o maldito homem que Jungkook deixou olhando-o dentro daquele quarto, encostado na porta como um rôbo. Porém, não seria possível que sua voz também fosse robótica, certo? É. Ele afiou os olhos em direção a cama e confirmou a posição do aparelho, mas não moveu um músculo, suspeitando do cara que ocupava espaço ali dentro consigo. Encarou-o com desconfiança, este que não mexeu um fio de cabelo e nem mesmo o olhou de volta, levando seu papel de guarda muito a sério...

— Você falou? — perguntou.

Jimin se aproximou mais um pouco porque o fato do cara não olhá-lo nos olhos como alguém normal, estava incomodando-o.

BellaDonna [jikook]Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon