Capítulo 1 | Amores a Sete Palmos do Céu

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D E A N W I N C H E S T E R

Lebanon, Kansas.

Sexta-feira a noite.


Estava voltando ao Bunker no meu Impala, após comprar algumas cervejas num mercado aqui perto. Sam e eu retornamos agora a pouco de um show de rock ao vivo que assistimos a tarde inteira.

Hoje com certeza se tornou um dos momentos mais incríveis da minha vida (risos). Nunca imaginei que teria a chane de ir a lugares assim com meu irmão, sem me preocupar com algo tentando nos matar ou devorar, foi incrível.

Sentado no banco da frente do meu querido Impala, olho as estrelas através da janela do meu carro. Eu me agarro ao vlante com tanta força, que minhas mãos começam a deslizar de tanto suor que escorre entre meus dedos. Olhando o banco passageiro ao meu lado, vejo nossas cervejas se esquentarem tanto quanto eu neste momento.

Eu tento com todas as minhas forças, me levantar do banco do carro, mas não consigo nem estender a merda da minha mão até a droga da maçaneta do meu carro.

Encarando as árvores ao meu redor, me agarro ao volante do Impala apoiando minha testa nele.

Toda essa paz, todos esses momentos, o preço que isso nos cusou, é demais pra mim. Todo dia quando eu durmo ou quando simplesmente estamos Sam e eu sentando no Bunker, conversando, eu fico pensando, como seria se o Bob, a Joddy, o Ruffus, A Ellen ou a Charlie e o Kevin estivessem aqui com a gente sabe?! todos juntos.

Essa definitivamente seria uma reunião de família que eu pagaria pra ver (risos).

Eu sei que vocês estão saltitando por aí com os anjinhos do Jack no céu agora mas, a perda e oque vocês tiveram que passar enquanto estavam vivos, por minha causa, porque não fui forte o bastante... não é justo. Provavelmente vocês devem estar ai no céu fazendo um baita de um churrasco juntos enquanto riem da minha cara por estar chorando aqui por vocês seus desgraçados (risos).

Com as minhas mãos apoiadas ao volante, eu abro o porta-luvas do carro e encontro as carteiras falsas do FBI de Sam, Castiel e minha. Pegando elas em minhas mãos, aquele nervosismo que sinto toda noite antes de dormir, percorre pelo meu corpo.

- Mas e você Castiel? Onde você se enfiou seu anjo desgraçado?! - Olho frustrado para o rosto de Castiel na carteira.

Segurando a carteira do Castiel em minhas mãos, eu encosto minha cabeça no banco do Impala e fecho meus olhos, tomando coragem para fazer aquilo que não faço a muito tempo.

- Oi Castiel.

- Sou eu... o Dean.

- Eu não sei se você é capaz de me ouvir onde você está mas, eu queria dizer que nós conseguimos.

- Depois de tudo que aquele desgraçado do Chuck nos fez passar, nós finalmente derrotamos ele (risos). Ainda é um pouco difícil de acreditar sabe?! Parece até bom demais pra ser verdade (risos).

- Passamos a vida inteira lutando contra Monstros, Deuses, Anjos e Demônios, dia após dia, sem acreditar que em algum momento isso realmente iria acabar. - Aperto meus olhos tentando conter a emoção.

- Eu não vou negar, sempre imaginei que meu fim seria em batalha, morto por alguma criatura ou coisa parecida, afinal com tantos inimigos desejando arrancar fora minha cabeça, era meio difícil me ver tendo uma vida longa, uma vida de verdade, tendo apenas problemas normais para se resolver como desentupir uma pia ou, sei lá... ter que passar por um exame de próstata (risos).

MEDO DE AMAR | SUPERNATURAL ( DESTIEL )Where stories live. Discover now