Capítulo 02

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Gabriel Agreste

— Inferno! — solto a imprecação, irritado, após escultar informações de Colt sobre o carregamento de drogas. — Como essa merda foi acontecer?

Eu não faço a menor ideia, Gabriel. — afirma e eu ouço suspirar através da chamada. —  Estou agora no galpão vendo esse problema. Parece que os nossos homens conseguiram capturar um dos envolvidos no roubo.

— Chame o André, estou a caminho. — ordeno. — Irei eu mesmo torturar esse infeliz.

Encerro a ligação e sinto todos os músculos do meu corpo se tensionarem-se.

Estou no meu escritório em casa resolvendo os problemas da empresa e os da máfia. Não tinha nada de importante na minha agenda para ir à empresa, por isso optei por trabalhar em home office hoje.

Meu novo carregamento de drogas saiu de Mônaco com o destino a Paris. Iriamos fazer a distribuição quando chegasse hoje, mas alguém teve a audácia de nos roubar.

Mas que caralho.

Levanto-me da cadeira e vou até o barzinho de meu escritório me servi de uma dose de uísque. Viro o líquido de uma vez só, sentindo-o queimar a garganta, enquanto a mente trabalha feito uma engrenagem pensando em uma solução.

Eu admito que não foi um simples roubo. Eles tinham planejado tudo e eu estava cogitando em termos um traidor no meio da minha organização.

Pego o meu sobretudo e saio do meu escritório, ando pela mansão e desço as escadas indo até a saída.

— Senhor Agreste. — paro no meio da sala e ergo o meu olhar até Abigail, minha governanta. — O jantar está pronto.

Franzi o cenho com o seu questionamento e de relance olhei pela janela, percebendo que já era noite.

— Não irei jantar hoje, pode avisar ao Adrien que o jantar está pronto. — respondi me virando e continuando o meu caminho.

— Mas senhor. — chamou-me pela segunda vez. — Adrien acabou de sair com o Félix.

— Ele comentou aonde iria? — questionei.

— O senhor sabe como são os jovens de hoje em dia. — respondeu. — Foram em uma boate, só não sei onde.

Solto um suspiro passando minha mão no cabelo, não gostando nada do que acabei de ouvir.

— Pode ir para a casa, Abigail.

Ordeno vendo-a sair em direção a cozinha. Passo pela porta indo direto até a garagem logo meus seguranças me acompanham. Um deles abre a porta do passageiro para mim e eu adentro. Logo vejo-os dois seguranças entrarem pela porta do motorista e do carona. Mais dois iriam em outro carro para dar suporte.

— Para onde senhor? — Gustavd meu fiel segurança questionou.

— Para o galpão.

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