Cap 17

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"Slut" - Taylor Swift

Todos querem ele, esse foi o meu crime
No lugar errado na hora certa
E se eu desmoronar, então ele vai me aparar
Em um mundo de garotos, ele é um cavalheiro
Fui atingida pelo amor, me acertou em cheio (em cheio)
Fiquei de cama, doente de amor (de cama)
Amo pensar que você não vai se esquecer

Natasha Romanoff

2015

-Vamos aterrizar - avisei a Steve, que era meu copiloto.

A aterrissagem foi tranquila e, em poucos segundos, estávamos desembarcando. Por conta do fuso horário, ainda era dia aqui. Avistei de longe uma casinha isolada, a única na área.

-E aqui? - Steve perguntou, juntando-se ao meu lado.

-Tem que ser - disse, começando a andar em direção à casa.

Fui devagar, esperando que houvesse qualquer tipo de segurança na casa ou armadilhas. Se eu realmente conhecesse a Melina, eu poderia jurar que ela já sabia que estávamos ali.

-Atrás de mim - disse a Steve, aproximando-me cuidadosamente da casa.

De longe, pude ver seu rosto. Era ela.

Ela parecia me reconhecer assim que chegamos mais perto. Pude ver uma arma que carregava e percebi que Steve ficou tenso atrás de mim.

Assim que nos encontramos definitivamente, senti seu olhar pesar sobre mim, como se me buscasse para ter certeza de que realmente era eu ali.

-Natasha... - ela disse, largando a arma.

-Melina - respondi, vendo-a hesitante em se aproximar.

Ela começou a andar em direção ao que parecia ser a estadia dela. Vendo que estávamos ficando para trás, olhei para Steve, que tinha uma expressão confusa, fiz sinal para me seguir e fomos atrás dela, deixando-a ir na frente sem ideia das suas intenções.

-Bem-vindos à minha humilde morada, sintam-se em casa - ela disse assim que entramos em uma casinha aconchegante, com uma arquitetura rústica de madeira e plantas.

Segui-a ainda um pouco incomodada.

-Vamos beber - ela disse assim que entrou na cozinha.

Observei-a abrir o armário desconfiada, não deveria ser tão fácil.

-Nada de gracinhas - disse vendo-a abrir onde guardava suas armas.

-Estou apenas guardando - ela disse, fechando a porta logo em seguida.

-Não tem armadilhas aqui, certo? - perguntei, encarando-a com um olhar sério.

-Não criei minhas filhas para cair em armadilhas.

-Não me criou. A Sala Vermelha me criou - disse, vendo que Steve não estava mais no cômodo.

-Faz sentido... mas se ficou mole, não sou a responsável - ela disse enquanto mexia na pia da cozinha. - Venha - ela me chamou.

Segui-a até a sala, vendo Steve já sentado na mesa.

-O grande Capitão América na minha casa. Ainda bem que seu pai não está aqui, ele iria surtar - ela disse, abrindo a garrafa de vodka.

-Ele... ele era um fã? - Steve perguntou, meio desconcertado.

-Não, não... você já lutou com ele uma vez, ou pelo menos é o que ele diz - Melina disse antes de virar um shot.

Fiz o mesmo, virando dois de uma vez.

-Melina, precisamos conversar - disse, assim que engoli a bebida.

Rainbow - Romanogers Where stories live. Discover now