Rainbow - Romanogers

Cap 20

Sweet nothing - taylor Swift

Dizem que o fim está próximo
Todos estão tramando algo
Eu me peguei correndo para casa, para as suas palavras doces
Lá fora, eles estão se empurrando
Você está na cozinha, cantarolando
Tudo que você pediu de mim foi um doce nada

Natasha Romanoff

2015

- E aqui? - Steve perguntou enquanto descíamos do quinjet.

Depois de uma parada rápida no complexo apenas para pegar itens essenciais, fomos direto para a Nigéria, onde Yelena se encontrava no momento.

- Vamos ficar neste hotel, mas não sei exatamente onde ela está. Vamos ter que procurar - disse enquanto via Steve pegar nossas mochilas.

- Parece o Japão de novo - ele disse, olhando para mim enquanto sorria.

Foi impossível conter meu sorriso, lembrando-me daquela viagem. Apesar das circunstâncias ruins que nos levaram lá, foi uma viagem maravilhosa.

- Bem, a Nigéria é bem maior que o Japão, então não há chance de conseguirmos cobrir todo o território. Por isso trouxe esta coisa - disse, apontando para o rastreador que Fury nos arranjou para localizar as viúvas anteriormente.

- Mas essa máquina não foi a que usamos para rastrear as viúvas? Quer dizer, se ela vai servir para rastrear sua irmã, por que não mostrou a localização dela antes?

- Porque configuramos o rastreador para altos níveis de energia, quando elas estavam entre várias. Se diminuirmos a escala e os níveis de energia para rastrear, vamos poder encontrar as viúvas que estão sozinhas, incluindo a Yelena - disse enquanto seguia as instruções que Tony me deu para ajustar o rastreador.

- Então, temos que esperar? - ele disse, erguendo uma sobrancelha.

- Temos, mas não se preocupe, não vai demorar 48 horas. Em no máximo uma hora, teremos o resultado - disse, me levantando após ter concluído as configurações.

- Tudo bem, vamos para o hotel então.

Assim que entramos, não demorou muito para chegarmos ao quarto, onde liguei a máquina rapidamente e deixei minha mochila no armário do quarto.

- Já volto - disse, vendo que Fury me ligava. Steve apenas confirmou com a cabeça.

Saí do quarto, indo para um lugar mais reservado, sem saber o que Fury queria.

- Fury - o cumprimentei assim que atendi.

- Romanoff, posso saber por que não está indo às suas sessões de terapia? - ele disse ríspido do outro lado da linha.

- Estou em missão, Fury. Não é óbvio? - aquele homem não tinha nada melhor para fazer?

- Tenho certeza que tem uma hora livre para fazer a consulta virtualmente.

Mantive-me em silêncio, sem saber o que responder. Não queria que Steve soubesse que estou fazendo isso e praticamente todas as horas do meu dia eu estava com ele.

- Ela tem horário agora? - poderia me esconder em algum lugar desse hotel.

- Entre em contato com ela, e a sua psicóloga Natasha - foi a última coisa que ele disse antes de desligar.

Suspirei frustrada com a situação.

Aparentemente, a psicóloga tinha muito tempo livre, levando em consideração que ela pediu somente 10 minutos e poderíamos entrar em chamada.