Cap 29

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Safe and sound - Taylor Swift

Somente feche seus olhos
O sol está se pondo
Você ficará bem
Ninguém pode te machucar agora
Ao chegar a luz da manhã
Nós ficaremos sãos e salvos

Natasha Romanoff

2015

Senti ele me pegar no colo e deitei minha cabeça em seu ombro, sentindo o cheiro mais do que conhecido por mim.

Vi ele abrir a porta e me deixar sentada no pé de sua cama; alguns momentos depois, ele voltou, se abaixando na minha frente.

- Tem problema se eu te der banho?

- Não, claro que não - sorri levemente com sua pergunta, mesmo nós dois conhecendo nossos corpos com cada detalhe.

- Tudo bem, vou encher a banheira - ele deixou um beijo na minha testa e se distanciou.

Senti falta do seu quarto, da sua presença.

Diferente de mim, Steve mudou todo o quarto dele; todos os móveis são de madeira maciça, os lençóis brancos e todo o quarto passa um ar de aconchegante.

- Vamos? - Steve perguntou, fazendo-me reparar que ele estava na minha frente.

Confirmei com a cabeça e vi ele me pegar no colo novamente, tirando-me um sorriso, sabendo que seriam menos de 10 passos até o banheiro.

- Vou tirar sua roupa, tudo bem? - ele tinha um olhar zeloso, fazendo-me amá-lo ainda mais.

- Steve, não aja como se já não tivesse tirado minha roupa um milhão de vezes - sorri, vendo suas bochechas ficarem vermelhas.

- Verdade, mas... nós terminamos - ele tinha um tom decepcionado.

Sem saber o que responder, me despi, entrando na banheira quente exalando o cheiro de lavanda.

- Steve... entra aqui? - eu queria aproveitar seu cuidado, queria senti-lo pelo menos mais uma vez.

- Natasha...

- Por favor, eu não quero ficar sozinha.

Ele me olhou com cuidado antes de se despir e entrar na banheira também.

Aquele sim era o corpo que eu conhecia, tudo no exato lugar desde a última vez.

Cheguei mais perto devagar, testando sua resistência, e então, quando ele não me afastou, deitei-me em cima dele, descansando minha cabeça em seu peito.

Assim que me deitei como magica todos os problemas sumiram, tudo que eu sentia era a paz de ter ele tão perto

Sentia seu peitoral subir e descer lentamente com sua respiração, e por um momento, permiti-me pensar como seria se eu ficasse assim para sempre, com nós dois morando juntos, dividindo uma vida.

Pela primeira vez, esse pensamento não me assustou; pelo contrário, me confortou mais do que tudo.

- Eu te amo - deixei escapar - eu te amo mais do que posso falar, mesmo estando separados, eu nunca deixei de amar.

Eu achei que fosse impossível amar alguém depois de se separar da pessoa. Para mim, quando se separava, você já não amava mais, ou pelo menos deixava de amar em pouco tempo.

Com Steve, parece que o tempo separado só me fez perceber o quanto eu o amo.

- Então... que se dane tudo isso, eu não posso viver sem você.

Rainbow - Romanogers Where stories live. Discover now