16 | palco molhado

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•───────────────────────•  Narração em terceira pessoa

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•───────────────────────•  Narração em terceira pessoa

Era muito difícil raciocinar coisas ruins que poderiam acontecer naquele momento. A probabilidade de algum funcionário abrir a porta e ver Alex por cima de uma garota morena era muito grande, mas nenhum movimento era desconfiado. Seus olhos se enchiam de uma forma muito poética ao ver o corpo de Lydia. Ela observava o jeito que a admirava, e por isso mesmo não conseguia desfazer o pequeno sorriso nos lábios.

As mãos de Alex eram muito boas tocando guitarra, seus dedos deslizavam com firmeza em cada corda, e prendiam firmemente para fazer dos perfeitos acordes, mas foi uma grande dificuldade aquela tarefa. Lydia estremeceu apenas de sentir suas mãos em suas costas, procurando o feche do sutiã, e com uma pequena luta para acha-lo, foi engraçado ver as sobrancelhas franzidas dele, confuso com sua propia confusão. Ela fechou os olhos proferindo uma risada quando ele bufou desistindo.

— O que é isso? Alguma forma de restrição para não ver seus peitos?

Ele realmente parecia frustado, e apenas falou aquilo para não demonstrar o quanto envergonhado estava. Lydia percebendo isso, esticou os braços para trás o tirando sem problemas. Alex pareceu satisfeito assim que viu o tecido que cobria cair. Lydia não tinha os peito fartos, e muito menos gigantes, eram suficientes para caberem nas mãos de Alex, e totalmente na sua boca. E mesmo que ela não estivesse feliz com o tamanho de seus, ele estava.

O músculo quente da sua língua deslizava perfeitamente sobre a pele dela. A sensação de desespero era boa e nunca acabava, de alguma forma Alex pensou que segurando firmemente a sua cintura iria prende-la para sempre, e dessa forma conseguia esfregar seus lábios úmidos contra sua barriga, provando cada centímetro de Lydia, descendo até a barra da sua calcinha, que guardava algo que ele desejava tanto.

Lydia arfou baixo quando sentiu a pressão de seus dedos no seu ponto de prazer. Ela nem sequer esperava isso, e quando viu o sorriso presunçoso nos lábios de Alex nao deixou de sorrir também, sabia que estaria tão acabada em alguns minutos. Sua peça de roupa foi retirada rapidamente, e como se quisesse muito experimentar, Alex mordeu seus lábios vitorioso.

Deveriam ser algo muito rápido, de menos de 15 minutos, e mesmo que fosse, a sensação era totalmente diferente, Lydia se encontrou parada no tempo, assim como queria, quando sentia as mãos quentes de Alex prenderem seu quadril firmemente contra o sofá, suas pernas pra cima e sua boca seca de tanto gemer. Introduziu um pouco mais de calor prazeroso nos lábios de baixo, dançado uma música de classe, que lydia fazia com sua boca.

Ela não poderia aguentar tanto por muito tempo, suplicava coisas murmuradas que faziam Alex obedecer cada vez mais que ela puxava seus cabelos da nuca. Não era nenhuma sensação nova para os dois, mas tinha um gosto expecional, e lydia não acreditava no jeito que ele aproveitava.

Alex não estava nem aí se não fosse dar tempo de senti-la por dentro, só se importava com seus gemidos preenchendo seu ouvido, o jeito que ela se rendeu ao ponto de pedir mais implorando e suas pernas tremendo sem parar.

Foi apenas por um impulso, que Alex tampou sua boca, assim que suas pernas o prenderam. Um som abafado do produtor falando e logo batendo na porta de Alex. Ele levantou o rosto respondendo rapidamente.

— Já vou!

Sorriu pra ela, agarrou novamente sua cintura e desceu seu rosto. Faltavam 5 minutos para Alex entrar, e ele não cansava de investir com sua língua e dedos. Era intenso, nada muito rápido mas enlouquecia. Tanto que dos cinco minutos, Lydia precisou de apenas mais dois para se desmanchar. Foi como um tiro localizado, a enchendo de prazer, se sentindo tão fraca e sensível apenas de olhar para Alex novamente.

Ele se levantou lentamente, segurando seu queixo e roubando alguns beijos com seu próprio sabor.

— Que nojo Alex, você acabou de me chupar.

Ela reclamou o afastando, mas não impedindo que ele o fizesse novamente.

— Alex, dois minutos!

Ele resmungou, se levantando irritado, e abotoando a camisa preta, que antes estava bem passadinha. Lydia fez o favor de amassar toda ela com seu corpo.

Ela não tinha certeza se conseguiria fugir do seu camarim tão rápido quanto ele. Calçou seu salto e a alça do seu vestido voltou ao seu ombro. Alex a olhou de canto, queria parar de sorrir, mas não conseguia.

— Aproveita o show, linda.

Ele piscou, como se fosse um galã de cinema, então fechou a porta olhando por último seu rosto indecifrável.

Lydia bufou, não conseguindo ter firmeza, então olhou para todos os lados antes de deixar o camarim, descendo o mais discreta possível do palco, voltando às portas pretas até o banheiro. Talvez tivesse demorado muito no banheiro.

Tamires a olhou cerrando os olhos, mas logo sorriu. Percebeu a respiração da amiga, além do seu batom rosado mais pra fora da sua boca.

— Estava preocupada. Está tudo bem?

Lydia sorriu, não poderia falar nada, mas mostrava o quanto estava bem.

WET STAGE - 𝑨𝒍𝒆𝒙 𝑻𝒖𝒓𝒏𝒆𝒓Where stories live. Discover now