08 | REGRA NÚMERO UM

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─ Quero saber o que aconteceu lá dentro ─ Newt pediu depois de enfim conseguir fazer com que os garotos se dispersassem pela Clareira ─ Sei que devem estar cansados, mas preciso que me contem tudo.

─ Matamos alguns Verdugos ─ Lizzie contou, simples, como se estivesse relatando algo comum do seu cotidiano para o amigo ─ Eu adoraria dar mais detalhes, mas minhas pernas estão me matando, então nos falamos mais tarde, tudo bem?

Antes que Newt pudesse protestar, exigindo por uma explicação minimamente decente sobre a bomba que Lizzie tinha acabado de jogar em suas costas, a garota lhe deu as costas, indo em direção a enfermaria.

Antes que Newt pudesse protestar, exigindo por uma explicação minimamente decente sobre a bomba que Lizzie tinha acabado de jogar em suas costas, a garota lhe deu as costas, indo em direção a enfermaria

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Ei ─ Minho chamou a garota ao entrar na pequena enfermaria que havia sido construída há algum tempo.

Ela apenas sorriu para ele, sentada em uma das camas vazias em um canto próximo a parede. Seus cachos ainda estavam desordenados, e haviam sinais claros de cansaço no rosto de ambos.

Minho pegou algumas coisas em cima de uma mesinha, então se aproximou de onde Lizzie estava, sentando em uma cadeira de frente para a garota.

─ Me dá a mão.

Ele se inclinou um pouco para frente, o bastante para alcançar uma das mãos da garota antes que ela tivesse a oportunidade de rejeitar a ajuda.

Havia um corte na palma dela, causado por uma das heras no momento em que Lizzie se juntara a Minho e Thomas para trazer Alby de volta ao chão com segurança. Ela conseguira manter o machucado escondido durante todo o percurso de volta à Clareira ─ ao menos era isso que pensava. Mas, aparentemente, o asiático tinha notado algo estranho, e agora estava ali, disposto a ajudá-la, mesmo que aquilo não fosse necessário.

─ Onde estão Clint e Jeff? ─ ela perguntou, enquanto Minho passava um pano úmido sobre o corte para limpá-lo.

─ Na Sede, cuidando da Bela Adormecida. Vamos ter que nos virar sozinhos.

Não era uma mentira ─ não completamente.

De fato, os Socorristas estavam cuidando da garota desacordada, mas apenas porque Minho os havia mandado para lá, alegando conseguir se virar sozinho para ajudar Lizzie. Apesar de não estar disposto a admitir aquilo para a garota, ele sentiu que precisava de um momento a sós com ela, para que pudessem conversar sobre a noite no Labirinto sem a atenção dos demais Clareanos curiosos os sufocando.

Minho pegou o esparadrapo ao seu lado e o enrolou na mão de Lizzie, com cuidado para não apertar demais.

Ela inclinou a cabeça ligeiramente para o lado, observando enquanto o garoto olhava para a mão dela, concentrado. Lizzie sequer notou, mas um pequeno sorriso ─ quase imperceptível ─ surgiu em seu rosto.

─ Sinto muito ─ Minho falou de repente, sem olhar diretamente para a garota. Ela ficou confusa ─ Por ter saído correndo.

─ Tudo bem. Nós três estávamos com medo.

─ Não, não está tudo bem. Eu sou o Encarregado dos Corredores, devia estar preparado para esse tipo de coisa. Achei que estava preparado, realmente acreditava nisso. Mas quando a situação ficou difícil de verdade, eu... Tudo o que conseguia pensar era que ainda não estava pronto para morrer. Sei que isso não justifica, mas...

─ Minho, para ─ ela o interrompeu, segurando as mãos do garoto para chamar sua atenção para si ─ Está tudo bem, é sério. Você não precisa se culpar ou tentar explicar nada. Você é o Encarregado dos Corredores, mas e daí? Isso não tira de você o direito de ficar apavorado.

Ele balançou a cabeça, concordando, e Lizzie sorriu, mostrando a ele que realmente não guardava ressentimentos pelo que havia acontecido.

─ E além disso, você voltou. E teve uma ótima ideia para matar aqueles Verdugos.

─ O Penhasco? ─ ele perguntou, negando com a cabeça ─ Ah não. Os créditos são todos do Thomas. Eu o vi fazendo aquele deslize para despistar um Verdugo pouco tempo antes de nós te encontrarmos.

─ Você está mesmo sendo modesto? ─ Lizzie riu, sem acreditar. Se alguém lhe contasse que algum dia Minho dispensaria uma oportunidade para se gabar, ela diria que a pessoa estava louca ─ Ainda assim, uma parte do plano continua sendo sua.

Minho deu a ela um pequeno sorriso convencido, enfim mostrando a ela o garoto com quem já havia se acostumado a conviver.

Lizzie se lembrava que, no início, a convivência com o Encarregado dos Corredores tinha sido um pouco difícil, visto que sua personalidade a fez demorar mais que o normal para concluir se gostava ou não dele. Antes, ela não sabia dizer com certeza quando Minho estava brincando ou falando sério, mas agora essa havia se tornado uma tarefa fácil. A convivência com o garoto se tornara algo mais leve ─ apesar de ainda existirem pequenos desentendimentos uma vez ou outra.

De modo repentino, a porta do local se abriu, assustando os dois jovens e revelando Chuck, que ainda tinha seus cabelos desgrenhados. O menino puxava Thomas pelo braço, praticamente o obrigando a segui-lo.

─ Liz! ─ ele a chamou, eufórico, enquanto corria até ela ─ Você não vai acreditar. Vamos ter um Conclave. E você e Thomas vão ser o assunto! Isso não é demais? Exceto pela parte que vocês provavelmente vão ser punidos por entrar no Labirinto...

─ Seria ótimo se alguém me explicasse o que é um Conclave ─ murmurou Thomas, claramente frustrado.

─ É uma reunião com os Encarregados ─ explicou Minho ─ Já era de se esperar que fôssemos ter um. Vocês dois quebraram a nossa regra número um.

─ Acha que vamos ser banidos? ─ Thomas perguntou, assustado. A lembrança do banimento de Ben ainda parecia assombrá-lo.

─ Eu não vou ser banida, isso eu posso garantir ─ Lizzie sorriu, mais para si mesma do que para o amigo. Jamais poderia perder aquela oportunidade de assustar Thomas ─ Mas não posso dizer o mesmo sobre você.

─ O quê? Mas nós quebramos a mesma regra!

─ Ela não tá falando sério, cara ─ Chuck o alertou, em meio aos risos.

─ Ninguém vai ser banido ─ comentou Minho, ficando de pé e levando seu olhar de Lizzie para Thomas.

A garota rapidamente notou, pela expressão do Corredor, que uma ideia surgira em sua mente, mas também tinha a mais plena certeza de que ele não estava disposto a compartilhar o pensamento com o restante do grupo. Ao menos não naquele momento.

Ela e Thomas seriam punidos. Isso ela podia garantir. Apenas esperava que os outros Clareanos também conseguissem reconhecer que tinham feito algo de bom ao quebrar aquela regra.

GAME OF SURVIVAL, minho (maze runner)Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang