Succubus

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Meu filho era um rapaz recluso. Não porque o criei assim, muito pelo o contrário, sempre fui aberta com ele, que sempre que quisesse dormir fora, com alguém que quisesse, podia ir sem problema algum. Mas meu filho nunca que saía de casa, era sempre trancado naquele quarto vivendo como um eremita.

Nos dias que antecederam sua morte, ele estava acabado, com uma aparência funesta. Me dizia que não estava conseguindo dormir em paz.

Um pouco antes disso, ele até que andava feliz dizendo que estava apaixonado por uma garotinha.

Que bom, meu filho, eu disse.

De fato estava muito feliz, porém quem seria esta garota, visto que meu guri não saía de casa pra nada? "Garotas de Internet", eu pensei.

Aquilo era muito normal, afinal não são só adolescentes que têm estes tipos de paixão à distância, minhas amigas cinquentonas também tinham e levavam o namoro a sério demais fazendo até mesmo web sexo coisa que achava estranho demais.

Meu filho, eu tinha certeza, também estava passando pela mesma situação, e andava tendo este tipo de relacionamento sexual, se é que posso chamar assim. Ele andava muito feliz, bobo demais como casais que fazem sexo a noite inteira.

Mas como eu disse antes, ele estava mal  antes de morrer.

Então certa noite o encontrei, depois de gritos fúnebres vindos de seu quarto, sendo sufocado com seu travesseiro por uma jovem de cabelos ruivos, completamente nua. "Solte-o!", gritei. Mas era tarde demais. Meu filho já estava sem vida, e, a mulher, desaparecia no canto escuro do quarto pra nunca mais aparecer.

 Meu filho já estava sem vida, e, a mulher, desaparecia no canto escuro do quarto pra nunca mais aparecer

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Autoria: Jim Patrik

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