𝟑𝟑. | 𝐌𝐀𝐑𝐀𝐂𝐀

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SEXTA-FEIRA - 00h11

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SEXTA-FEIRA - 00h11

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Este estádio continua lindo.

Se passaram anos e anos sem vir por aqui, o novo Maracanã foi construído, e pude ver as duas versões, o antigo e o novo.

E em ambas versões, me apaixonei.

As luzes, a estrutura, a torcida cantando com amor e paixão pelo time, sinto que estas pessoas não cantam somente para apoiar o time, mas também para homenagear todos os títulos que ganharam e fizeram a nação feliz.

Anos se passaram, e essa torcida não mudou, continua a melhor da América.

Me apaixono ao ver as crianças cantando com orgulho e alegria, não pensando no que eu pensava quando tinha a idade deles.

O jogo inteiro eu fiquei de olho em um neném que claramente deve ter dois a três anos, é um menino que não parava de cantar "mengo, mengo".

O garotinho é loiro, cacheadinho, com seus olhos castanhos e pele mais clara que um papel.

Meu pai e minha mãe já foram, eles estavam bem cansados, então eu e meu irmão Bruno ficamos por aqui. Queremos acompanhar a torcida cantando.

Estou apoiada na sacada, aonde analiso muito bem a torcida flamenguista cantando alegremente após uma noite de Libertadores.

Se der tudo certo, este ano eu vejo o meu time ganhar a Libertadores pela primeira vez no Maracanã.

Me sinto bem estando com a minha camisa do Flamengo, sinto que voltei a minha época de criança vendo um jogo no estádio bem animada.

– Sté, vamo. Já tá tarde. E tu disse que ia pedir pizza pra mim. - meu irmão fala.

Me viro pra ele e cruzo meus braços.

– Quando que falei que ia pedir pizza pra você? - falo me levantando e arrumando a minha saia de couro preta.

– Eu falei.

– Pode esquecer, tô cansada e não vou pedir pizza pra você. Só vou chegar em casa e dormir. - falo cruzando meus braços, pegando a minha bolsa Saint Laurent.

– Que isso, Stella. Negando comida pro seu irmão preferido, tinha até guardado espaço na minha barriga pra essa pizza! - fala.

– Você é o meu único irmão. - falo simples, saindo da onde estávamos e fomos até o estacionamento.

A minha casa é perto da casa do meu irmão, então ele veio de carona comigo.

Procuro pelo meu carro e quando acho, o destranco, entrando nele. Abro as janelas, espero o mais velho entrar também.

Dou partida no carro após colocar alguma música pra escutar, já andando pelas ruas do Rio de Janeiro. Depois de um certo horário alguns sinais não funcionam mais e só voltam de manhã.

𝐄𝐍𝐂𝐀𝐍𝐓𝐎 • 𝐠𝐚𝐛𝐢𝐠𝐨𝐥Where stories live. Discover now