- Stella Antunes, a filha tão esperada de Zico, ou melhor, Arthur Antunes, a mesma sempre foi a Princesinha do papai, a "favorita", por isso, não tem nenhum tipo de contato com seus irmãos, só com Bruno.
- "Estrela" para íntimos, uma engenheira, que...
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QUARTA-FEIRA - 19h23
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O jogo vai começar a uma hora e meia, estou um pouco nervosa, e enquanto o meu pai fala com alguns dos jogadores, estou roendo as minhas unhas a todo momento.
Sim, estamos no estádio do Grêmio junto com os jogadores, e cheio de gremistas ali, ri horrores ao ver a cara dos torcedores.
Gritavam "sai daqui, zico".
Tadinhos, mal sabem que já ouvimos coisa pior. Se a intenção foi nos machucar não aconteceu, lindos.
Acordei hoje sozinha, sem o Gabigol ao meu lado, já deve ter ido sair pra comer.
Nossa mas que ignorância da parte dele, se me acordasse dizendo que ia comer eu iria na mesma hora e sem cara feia.
Tá, "sem cara feia" é uma frase um pouco pesada para uma mulher de TPM, talvez até brigaria com ele um pouco ao saber que eu sairia da cama, mas era só falar que a gente ia comer que tudo se resolvia!
Comida para uma mulher no seu período menstrual é tipo um tesouro.
Aliás, já tô com fome. Estou me sentindo feia, e pra piorar, estou desconfortável aqui em frente a todas essas pessoas nesse estádio.
Também tô sentindo falta de algum carinho, meu pai não tá nem aí pra mim, mamãe não veio e o Bruno nem gosta de mim, só não brigou comigo como o Thiago e o Junior porque ia ficar feio.
E nenhum dos dois homens que estão treinando podem vir aqui, porque é óbvio que vai cair na Internet.
Mas não dura muito o que eu havia pensado, o atacante está vindo até mim com um sorrisinho nos lábios, olho para todos os lados tentando ver se tem alguma imprensa nos gravando.
– Você tá maluco? - pergunto observando o jogador vir até a minha pessoa e deixa um selinho nos meus lábios. – Tem um monte de gente olhando.
– Foda-se, você tem que me dar sorte pra esse jogo de hoje. - ele fala.
– E não poderia ser no vestiário?
– Você sabe que eu sou apressado, sereia. E outra, depois no vestiário você vai me dar sorte também, quanto mais sorte você me dar, mais provável da gente ganhar. - ele diz.
– Tá bom, mas qual o seu conceito de "dar sorte"? Acho que só um selinho não seria o conceito disso. - respondo cruzando os braços.
